O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou na segunda-feira (5) seus dois primeiros secretários: Rodrigo Garcia, para o Governo, e Gilberto Kassab, para a Casa Civil.
Garcia, que foi eleito vice-governador na chapa de Doria, irá para a sua quinta empreitada como secretário de estado no governo paulista – antes, ocupou as pastas de Habitação, de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Social e de Desburocratização, nas gestões de José Serra e Geraldo Alckmin.
Já Kassab, embora não tenha ocupado funções no executivo paulista, é atualmente ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações do governo de Michel Temer (MDB) e foi também ministro de Dilma Rousseff (PT) e, durante a década de 1990, secretário da prefeitura de São Paulo na gestão de Celso Pitta (ex-PP).
O futuro secretário da Casa Civil de São Paulo é também réu num processo que apura uma doação que a campanha dele à prefeitura de São Paulo recebeu em 2008 da Odebrecht, no valor de R$ 21 milhões. A acusação é que o valor foi remetido via caixa dois. Doria foi questionado a respeito na entrevista coletiva em que anunciou os nomes, e disse que o tema não preocupa seu futuro governo.
Enxugamento de pastas
Embora tenha sido anunciado por Doria como secretário de Governo, Rodrigo Garcia pode acabar não ocupando a pasta – ao menos não com esse nome exato. O tucano estuda enxugar a estrutura do estado e a Secretaria de Governo pode estar na relação das pastas que serão fundidas com outras. Mas Rodrigo, segundo Doria, exercerá as funções que hoje estão a cargo da secretaria.
Já a Casa Civil que terá o comando de Gilberto Kassab atualmente é administrada pelo ex-deputado federal Aldo Rebelo. O secretário, atualmente filiado ao Solidariedade, foi do PCdoB por décadas, o que foi explorado por João Doria durante sua campanha contra Márcio França. Rebelo e Kassab foram colegas de Esplanada durante a gestão Dilma.
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