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Em ato no ABC, Lula ataca “eles”, segura bebê e recebe pedido de casamento
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um ato no Sindicato dos Metalúrgicos do Grande ABC, em São Bernardo do Campo, nesta quarta-feira (24), ao mesmo tempo em que seu recurso era julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4a Região em Porto Alegre, e caprichou nas críticas a adversários de difícil identificação – que chamou de “eles” em diversos momentos de seu discurso.

Entre as diferenças críticas aos adversários indeterminados – Lula não mencionou o nome de nenhum político ou partido a quem faz oposição – o petista disse as seguintes frases: “Eles não querem fazer uma reforma da previdência para mexer no salário do desembargador, no salário do juiz. Eles querem mexer no salário do povo trabalhador”. “Eles, várias vezes, quebraram o Brasil”. “Eles estão vendendo a Petrobras, eles estão vendendo a Eletrobras, eles querem desmontar o BNDES, eles querem desmontar o Banco do Brasil, eles querem desmontar a Caixa Federal”. “Na verdade, o que incomodava a eles é que nós fizemos uma política externa soberana em que a gente era pobre mas tinha orgulho”. “Eles se preparem, porque algum dia alguém vai voltar e alguém vai transformar esse país em motivo de orgulho”.

O petista também investiu em brincadeiras com a plateia, formada por militantes favoráveis a ele e lideranças do PT, como os governadores Fernando Pimentel (MG), Tião Viana (AC) e Wellington Dias (PI).

Em determinado momento, Lula disse a uma espectadora: “Você não quer namorar comigo mais não, né? Porque homem viúvo não é boa coisa. Então vocês vão devagar”. E, no fim da fala, ouviu a resposta: “Lula, você ainda vai casar comigo?”.

O ex-presidente também segurou um bebê, tirou diversas fotos com os militantes e posou com bandeiras, como a de seu estado natal, Pernambuco, e de sindicatos.

Consciência
Em relação ao julgamento que ocorre em Porto Alegre, Lula voltou a alegar sua inocência. E disse que a absolvição é “a única coisa certa que poderia acontecer no país”.

“Eu posso dizer pra vocês, sem nenhuma arrogância, que as pessoas que me julgaram estão com a consciência menos tranquila. Vamos aguardar para ver o que vai acontecer no país. Porque a única coisa que eu tenho certeza é que só no dia que eu morrer eu vou parar de lutar”, disse.

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