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Nos últimos anos, a atuação da Justiça brasileira ganhou espaço na mídia frente operações como a Lava Jato.

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Até mesmo séries e filmes mostrando o cotidiano dos agentes da lei foram produzidos, aumentando o foco sobre a atuação desses profissionais.

Esse movimento foi alimentado nos últimos dias, com a reportagem sobre supostas conversas entre o então juiz Sergio Moro e procuradores federais, como Deltan Dallagnol, em relação a casos investigados por eles.

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A atuação do Ministério Público Federal, não se restringe aos crimes cometidos pelos políticos.

É o que assegura o subprocurador-geral da República, Augusto Aras.

Ele diz que a atuação do MPF é indispensável ao Brasil por zelar pela ordem jurídica que sustenta o regime democrático.

"O MPF está na mesa de cada família brasileira, passando por todos os setores, da saúde a segurança. Deve zelar permanentemente pelo regime democrático, pelo bem comum e pelo livre mercado", explica.

Há 32 anos no MPF, Augusto Aras diz que o órgão precisa estar presente no cotidiano dos brasileiros, não com ideia de perseguição, mas sim com o cuidado pelo que é da população.

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"Na contemporaneidade, desde o Iluminismo, é melhor que os homens se submetam às leis, do que se submetam a outros homens. Esse o espírito daqueles que se intitulam procuradores da República. A responsabilidade pela coisa pública é essa igualdade que todo cidadão tem para de zelar pelo que é de todos", diz Aras.

Com papel de destaque nas decisões do país, o Poder Judiciário foi defendido pelo desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, Henrique Nelson Calandra.

"Tantos poderes que a Constituição nos deu implicam em que tenhamos responsabilidades de acordo com a dimensão do nosso País", conclui.