Durante a entrevista coletiva à imprensa explicando a intervenção, o General Sérgio Etchegoyen deixou bem claro que a Intervenção no Rio de Janeiro NÃO tem nada com o andamento da Reforma da Previdência.
Se, juridicamente, não é possível votar ou promulgar uma Proposta de Emenda Constitucional com uma Intervenção em vigor, o governo já deu um jeito de fazer com que todos os efeitos continuem sem que esta figura jurídica esteja valendo.
O chefe do Gabinete de Segurança Institucional do Governo disse que será decretada uma nova GLO, Missão de Garantia da Lei e da Ordem no Rio de Janeiro, fato confirmado pelo Ministro da Defesa, Raul Jungmann. Este decreto deve substituir o que está atualmente em vigor, explica Etchegoyen.
O presidente decreta uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem com mais poderes, com mais competências e, no momento da votação, essa Garantia da Lei e da Ordem segura a estrutura como ela está. Terminada a votação, para que se cumpra a Constituição, retoma um novo decreto.
Ou seja, a Intervenção de fato na segurança continua, seja sustentada pela Intervenção Constitucional ou pela GLO. Agora, a batata-quente da Reforma da Previdência foi jogada de volta ao colo de Rodrigo Maia, que havia anunciado a morte do projeto apontando como assassino a intervenção. O país buscará o culpado.
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