A ex-senadora Marina Silva, pré-candidata a presidente da República pela Rede Sustentabilidade, negou nesta sexta-feira (20) que tenha se encontrado com o ex-ministro Joaquim Barbosa depois que ele anunciou sua filiação ao PSB.
Uma possível aliança entre Barbosa – outro nome cotado para a corrida presidencial – e Marina tem povoado os bastidores da política nas últimas semanas. As especulações dão conta de que a fusão entre ambos só não se sacramentou porque nenhum deles estaria disposto a ser o vice do outro.
“Não conversamos. E eu tenho respeito pelo processo interno do PSB, que ainda está tomando suas decisões, como partido, se terá ou não candidatura, e o próprio ministro Joaquim, que ainda está fazendo seu discernimento”, afirmou Marina, em entrevista à imprensa após participar de um ato com vereadores em Brasília. Marina foi filiada ao PSB e disputou, pelo partido, as eleições presidenciais de 2014.
Durante sua palestra no encontro, a pré-candidata abordou dois temas que não estão entre os mais citados por ela em pronunciamentos públicos: a defesa das prisões em segunda instância e o combate à violência.
Marina negou que a menção à segurança pública seja uma tentativa de colocá-la em um debate que, atualmente, tem como principal expoente um dos seus maiores rivais na corrida presidencial, Jair Bolsonaro (PSL): “eu falo sobre segurança desde 2010, e defendo a nacionalização do tema”.
“O debate da segurança não é para uma lógica de olho por olho e dente por dente. É para que se tenha políticas que levem a fazer com que o Estado trabalhe de forma mais eficiente, com inteligência, com treinamento continuado para os policiais, com integração do trabalho das polícias, com trabalho integrado entre união, estados e municípios”, destacou.
A ex-senadora disse ainda que seu partido, a Rede Sustentabilidade, conta com algumas pré-candidaturas sólidas ao governo de alguns estados, como a do ex-juiz Marlon Reis em Tocantins e do deputado Miro Teixeira no Rio de Janeiro. Marina falou também que é prioridade para a Rede a eleição de pessoas de movimentos que se juntaram ao partido, como o Agora, o Acredito e a Frente Favela.
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