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O ministro do STF Alexandre Moraes conversa com o presidente do Supremo, Dias Toffoli. Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro do STF Alexandre Moraes conversa com o presidente do Supremo, Dias Toffoli. Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil| Foto:

Incêndio na história

No mundo a grande notícia é o fogo na Catedral de Notre-Dame, tomara que não tenha sido criminoso, que tenha sido acidental, um uso de maçarico numa parte que estava sendo restaurada. Aliás, a catedral está constantemente sendo restaurada, eu vi cair – vocês todos viram – a agulha do teto da Notre-Dame. Isso é uma coisa que choca. A gente vai procurando ângulos para tirar fotos dessa igreja medieval, que inclusive foi palco do Alexandre Dumas, autor de O Corcunda de Notre-Dame, o Quasimodo. Na minha infância era um ícone, o Charles Laughton fazendo o papel de Quasimodo com a Maureen O’Hara no papel da cigana naquele filme. Enfim, isso é só para lembrarmos um pouco para nós brasileiros onde pega um pouco esse incêndio da Notre-Dame.

O sumiço dos autos

No Brasil, pior do que o incêndio foi essa censura do Supremo sobre a revista digital Crusoé, que eu assino e sei que é uma revista excelente. É uma revista eminentemente jornalística, com excelentes profissionais. Não é uma revista digital sensacionalista, mas é investigativa e descobriu e denunciou que nos autos da Lava Jato estava lá uma declaração da delação premiada de Marcelo Odebrecht sobre dinheiro para o “amigo, do amigo, do amigo”, dizendo que esse “amigo, do amigo…” era Dias Toffoli, presidente do Supremo. Acho que a censura fez o papel contrário porque chamou atenção para o fato. Quem não conhecia o fato ainda agora está conhecendo. Quem não conhecia ainda a revista digital Crusoé, agora está conhecendo. A revista vai dar um salto de assinantes. Agora, o pior de tudo, o mais grave de tudo, sumiu dos autos essa parte. E isso é o pior de tudo. Foram investigar e descobriram que o que havia entrado nos autos lá atrás, agora não está mais. Isso é gravíssimo, gravíssimo.

Gravação com Gentili

Eu ontem gravei com um condenado, o Danilo Gentili, do programa The Noite, no SBT em São Paulo. Ele não estava de tornozeleira, não. Foi condenado a seis meses de prisão por uma queixa da deputada Maria do Rosário. É um outro caso que Maria do Rosário acabou promovendo aquele contra o qual ela se queixou na Justiça, e a Justiça também acabou promovendo. Eu vou desfrutar disso, com um programa também com a audiência lá em cima.

O aumento e a provocação

Sobre a questão do preço do diesel, vocês preferem que se aumente o diesel nesse aumento recordista de 5,7%? É muito estranho, porque o maior aumento tinha sido três e pouco por cento, ou fomentar, incentivar uma ameaça de parada – mais uma parada – dos caminhoneiros? Vocês lembram daqueles 11 dias de país parado, já começando a faltar alimentos, faltando remédio. Nós cometemos um grande erro nas rodovias, se tivéssemos ferrovias isso não aconteceria. Mas, enfim, havia essa possibilidade. O aumento de 5,7% parece uma provocação, parece uma tentativa de açular os caminhoneiros para essa parada, essa imobilização, para que o país se dê mal. Parece que há a quinta coluna dentro da Petrobras estimulando isso. A empresa foi tão aparelhada em outras épocas que a gente fica desconfiando.

Perto do tri

Mas o ex-presidente Temer, que perdeu o foro privilegiado como presidente, perdeu também as imunidades previstas para presidente, que não podem ser processados por questões fora do mandato. Agora o Ministério Público encaminha para a Justiça Federal em Brasília mais uma denúncia em que ele pode ser convertido a réu pela terceira vez, sobre aquele decreto que teria sido feito para beneficiar empresas portuárias amigas e que ajudam na campanha eleitoral.

Pausa no exército vermelho

O MST não está invadindo mais, 43 invasões em março do ano passado, uma neste ano. O que está havendo? Um: não tem mais o dinheiro que vinha dos nossos impostos para eles. Dois: os fazendeiros se armaram. Três: não tem mais um INCRA favorável e nenhum governo favorável. Então esvaziou-se pelo menos as invasões, o exército vermelho, digamos assim, do MST apertou o freio por falta de logística para fazer as invasões.

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