Frasco da vacina Covaxin| Foto: Jagadeesh NV/EFE
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O ministro do Tribunal de Contas da União pediu para o governo uma explicação sobre por que o preço da Covaxin, a vacina indiana, subiu de US$ 10,00 para US$ 15,00. Aí temos duas questões. A vacina não foi comprada, não tem negócio fechado. Eu até acho estranho que o TCU está perguntando, se ainda estão negociando, não fixou preço ainda, em primeiro lugar. Em segundo lugar, aquela narrativa que dizia que a aumentou 1.000% o preço? Quer dizer que de US$ 10,00 para US$ 15,00 é 1.000%? Ou não sabem fazer regra de três, que dá 50% que dá aumento. Aumento de 5 em 10, é 50%. É mais uma narrativa que vai para o lixo, deve ter saído do lixo.

STF bota no lixo a narrativa dos cheques para Michelle Bolsonaro

Agora tem outra narrativa que o Supremo botou no lixo. O Supremo, por maioria, aprovou o relatório do relator Marco Aurélio, com votos de Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Lewandowski e Nunes Marques. Enfim, a maioria do Supremo votou.

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Joga no arquivo, joga no lixo, essa denúncia dos cheques de Fabrício Queiroz para Michelle Bolsonaro. Em outros tempos, nos tempos lá, do gabinete do deputado. A narrativa dá a notícia e omite pedaços. Isso é que é vergonhoso. Diz assim: “cheque de R$ 72 mil para Michelle Bolsonaro”. Foram muitos cheques, durante muitos pagamentos, durante cinco anos. Durante cinco anos deu um total de R$ 72 mil, ou seja, de R$ 1.200 por mês. É Fabrício Queiroz pagando contas em nome da Michele, que era chefe de gabinete e trabalhava no gabinete do deputado, antes de casarem até.

Mandaram para arquivo, chega de narrativa. Agora como essas narrativas vão para o lixo, aí inventam outras. Agora, apareceu um áudio é de rachadinha no gabinete do deputado de 1991 em diante. Mas o áudio é do deputado? Não, o áudio da ex-cunhada dele. E aí agora tem um senador, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), do Cidadania que é o Partido Comunista Brasileiro, que mudou de nome, está protocolando CPI sobre essa rachadinha.

Claro que o senador leu a Constituição, ele jurou cumprir a Constituição, só que nós lemos também e lá está escrito que o Presidente da República, não pode responder por nada que seja anterior ao seu mandato. Seria crime, mas isso aí é denúncia de ex-cunhada. “Tem um áudio” mas isso aí ela pegou, gravou. Essas coisas a gente tem que se se prevenir, para as pessoas não pensarem que a gente não tem cérebro e acredita em tudo.

Volta à normalidade

Há uma lista agora, feita pela Bloomberg, de 53 países sobre grau de volta à normalidade depois da pandemia. Primeiro lugar vem os Estados Unidos, depois vem Nova Zelândia - que são duas ilhas - e depois vem a Suíça, pequenininha, aí Israel, pequenininho, a França, que tem a fama da liberdade, e a Espanha, que teve grandes problemas e abriu, com todos os problemas que teve, e a Austrália. Mas em último lugar, mais fechada no caos, a pobre Argentina.

A Argentina não sabe o que faz

A gente vai acabar chorando pela Argentina, porque o governo argentino está acabando com agricultura, acabando com a pecuária, acabando com a indústria, acabando com o comércio, acabando com serviços, acabando com o emprego.

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E não sabe o que fazer e não resolve o problema da pandemia. Já aqui, o governo anunciou tem mais três meses de auxílio emergencial, agora vai até outubro. Começou em abril do ano passado, para garantir um reforço para quem precisa, vai dar R$ 9 bilhões a mais na economia por mês, atendendo aí famílias. A maior parte é R$ 250,00, sozinho R$ 150,00 e se a cabeça de família é mulher, R$ 375,00.

E com isso a economia anda, com otimismo de quem emprega, de quem investe, de quem abre negócio, de quem trabalha, de quem planta, de quem produz.