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Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo
Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo| Foto:

No Rio de Janeiro mais uma tragédia, em Muzema, na Zona Oeste. Imaginem só: caíram dois prédios construídos em região de proteção ambiental, sem habite-se, interditados, sem nenhuma permissão legal. Prédios construídos ilegalmente, todos vendidos ilegalmente, apartamentos a custo baixíssimo. E estão entre outros prédios na mesmíssima condição. Como é que pode uma coisa dessas?!

A cada dia estão contando mais mortos, na medida em que vão removendo os escombros. Esse é o Rio de Janeiro. E a gente fica se perguntando quem permitiu isso e quem protege e permite isso. A Câmara de Vereadores, onde já houve um assassinato? São as milícias que estão por trás disso, dos assassinatos e dessas obras ilegais na Zona Oeste do Rio de Janeiro? Ou a administração municipal, a Secretaria de Urbanismo, a Defesa Civil? A gente não sabe.

O fato é que está lá o corpo do delito à mostra para quem quiser ver. Cheios de prédios construídos e vendidos sem a aprovação da autoridade e sem licença, portanto, ilegais.

Outro caso que eu gostaria de falar…

O Bolsonaro interrompeu um aumento no diesel de 5,7% e está sendo criticado por isso. Ele ligou para a Petrobras estranhando a falta de oportunidade no momento em que os caminhoneiros estão ameaçando mais uma parada.

Como se sabe, no governo Temer, a economia estava se recuperando e a greve dos caminhoneiros parou o país por 11 dias, e foi o desastre que se viu. O presidente da República quis evitar isso achando que as decisões da Petrobras estavam na contramão de uma realidade brasileira. O maior aumento, até então, tinha sido de 3,5%.

Aí os jornais noticiaram que a Petrobras perdeu valor. Não. O que perdeu valor foram as ações daqueles que são detentores de ações da Petrobras. Aliás, esse seria o grande momento de comprar ações da Petrobras, quando elas perderam valor de 8%, na sexta feira, na Bolsa de Valores.

Mas será que é vantagem comprar, se é certo o ganho, sabe por quê?

Porque as ações da Petrobras dependem do preço do petróleo, do cartel da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), da cotação do dólar, dos tuítes do Trump e – como se viu – depende também das decisões do governo brasileiro.

Refugiado indigesto

Queria falar de uma decisão do governo do Equador. O ex-presidente Rafael Correa mantinha na embaixada em Londres, Julian Assange, um australiano que teve muito problema de família, aquela família desestruturada na Austrália. Julian virou hacker e inimigo da sociedade invadindo uma série de computadores importantes na Austrália.

Depois fundou o WikiLeaks e aí divulgou informações vitais na Guerra do Iraque, o bombardeio de Bagdá, por exemplo, e o problema dos Estados Unidos com o Irã. Ele nos Estados Unidos está sendo considerado um traidor, o que dá pena de prisão perpétua.

Na Suécia, Julian ainda tem uma acusação de assédio sexual. Na Inglaterra, ele foi preso, pagou fiança e não respeitou o acordo de fiança, se refugiando na embaixada do Equador. Na Austrália, deixou problemas para trás também na sua juventude.

O Equador se queixa de que ele andava de patinete nos corredores da embaixada onde estava refugiado. Fazia barulho pelos corredores, botava música alta, jogava bola nos corredores da embaixada. Mas, sobretudo, o que mais me chocou é que a embaixada se queixa da falta de higiene dele.

Eu vi uma foto dele piscando o olho, todo cabeludo, dentro da van da polícia londrina que o prendeu e realmente a aparência dele está detonada.

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