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Esta foi a primeira vez que Flávio Dino participa do julgamento dos suspeitos de participação nos atos de 8 de janeiro.
Esta foi a primeira vez que Flávio Dino participa do julgamento dos suspeitos de participação nos atos de 8 de janeiro.| Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF.

Esta quinta, no Supremo, o novo ministro Flávio Dino já votou condenando réus do 8 de janeiro, dia em que ele estava no Ministério da Justiça assistindo às manifestações. É interessante: ele é contemporâneo e testemunha. E acompanhou o relator, ministro Alexandre de Moraes, condenando cinco réus a penas que vão de 14 a 17 anos. Muitas vezes um assassino não recebe uma pena desse tamanho. O presidente do Equador Rafael Correa, condenado por corrupção, pegou oito anos.

Falando em punições, o Tribunal Superior Eleitoral puniu o hoje ministro Fernando Haddad com multa, porque na campanha para o governo do estado, vencida por Tarcísio de Freitas, quando a pessoa buscava na internet o nome do candidato do PSDB, Rodrigo Garcia, apareciam conteúdos sobre Haddad. Ele foi multado em R$ 10 mil. Já quando o PL entrou no TSE pedindo uma verificação das urnas eletrônicas, foi multado por litigância de má fé porque não teria havido motivo algum, nenhum indício de nada para pedir uma coisa dessas. A multa? R$ 22,998 milhões.

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Lula e Prates jogaram contra a Petrobras com falas desastrosas 

O presidente Lula e o presidente da Petrobras, o ex-senador Jean Paul Prates, fizeram declarações que acabaram por desvalorizar as ações da estatal na Bolsa. Prates questionou a política de distribuição de dividendos, disse que o melhor é capitalizar, porque a empresa está precisando. As ações da Petrobras, que já foram blue chips, despencaram. Outra que já foi blue chip, a Vale, agora está privatizada, mas o presidente Lula insiste em querer nomear o presidente da Vale; entre os acionistas da Vale está a caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, a Previ. E o presidente da República está dizendo que a Vale não é mais importante que o país; ele quer influenciar na decisão de nomear o CEO da Vale.

Projeto sobre banheiros valerá para todas as escolas 

Comentei com vocês outro dia o projeto sobre banheiros e vestiários de escolas, e eu até diminuí o alcance, porque pensava que valeria só para escola pública. Mas será para todas as escolas do país, porque o projeto modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente. Passou pela Comissão de Direitos Humanos do Senado e vai agora para a Comissão de Educação, talvez em caráter terminativo, sem precisar ir ao plenário. O projeto do senador Magno Malta diz que em banheiro de menino, de aluno, só entra menino; em banheiro de menina, de aluna, só entra menina. Não entra quem se sente isso ou aquilo; uma mulher que se sinta homem não pode entrar no banheiro dos homens, vai entrar no banheiro das mulheres porque ela é mulher, vale a biologia e não a política ideológica. Provavelmente vai ser aprovado já na comissão, porque diz nada mais que o óbvio. Ninguém gostaria que sua filha de 12 anos, em um banheiro feminino, fosse importunada por um colega de escola com 17, 18 anos, que entrou lá porque acha e se mostra como mulher. Não faz sentido. É muito justo e está passando pelas comissões tranquilamente.

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