| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo
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O dia foi de manifestações, embora fosse uma quinta-feira um dia útil, tinha manifestação de estudantes supostamente contra cortes no ensino. Na verdade é um contingenciamento, tal como fizeram os governos Lula e Dilma e ninguém protestou.

Quem está nas ruas protestando são as Centrais Sindicais. Não vi nenhuma bandeira nacional, nenhuma bandeira verde e amarela - só bandeirinha vermelha. Tinha gente falando da Marielle, criticando os banqueiros e reclamando do exército. Mas não tinha muita gente. Aqui em Brasília eu contei mil pessoas pegando as imagens.

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Eles interromperam o trânsito. Mas é livre a manifestação, podem se manifestar, e deveria ter muito desempregado lá - herança do governo Dilma. O pessoal foi para a rua e se juntaram aos estudantes.

É bom que estudantes se preocupem com o estudo, muito bom. Tomara que depois a prática dentro da universidade não envolva gente pelada correndo para lá e para cá, festinha alcoólica e de droga em laboratórios.

Tomara que seja estudo mesmo. É disso que a gente está precisando para formar o futuro, para fazer boas cabeças, para a gente não passar vexames naquelas listas internacionais de desempenho em línguas, matemática, história, geografia, ciências sociais, etc.

Mudando de assunto...

O dia começou com um café da manhã com o presidente e 50 das 77 deputadas que estão na Câmara Federal - são 50 apoiando o governo. Jair Bolsonaro convidou o presidente do STF, Dias Toffoli, para o café. Ele estava lá feliz da vida tirando fotografia.

Estão sendo muito frequentes os encontros entre o presidente da República e o presidente do Supremo. Aliás, na quinta-feira no Supremo o relator da Lava Jato, Edson Fachin, indeferiu mais um pedido da defesa de Lula que queria julgar o juiz Sergio Moro como suspeito. Ele disse que não tem motivo para isso e arquivou o pedido.

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E o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) - que defende a liberdade econômica contra cartéis e monopólio - aconselhou o presidente a vetar aquela mudança que impediria a cobrança sobre bagagem de até 23 quilos na MP, e que abriu os céus brasileiros para companhias estrangeiras. O CADE está dizendo que isso seria prejudicar a livre concorrência.

E o PIB, eim?

O crescimento do PIB no primeiro trimestre teve uma leve queda de 0,2%, como mostra o IBGE. Principalmente por causa das mineradoras, que depois de Brumadinho houve um prejuízo muito grande na produção de minério do Brasil.

Mas também, e muito, pelo pessimismo que foi semeado no primeiro trimestre - até com a ajuda de gente que apoia o governo com aquelas intrigas e aquelas fofocas nas redes sociais.

O resultado foi isso. Porque a economia se move muito pelo pessimismo de um lado e o otimismo de outro. O entusiasmo que faz as pessoas investirem no futuro, quando elas acreditam no futuro.

Para finalizar

Neste momento o DEM está realizando em Brasília uma convenção cujo tema é: “O Brasil não pode parar”. O assunto já diz tudo.

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A agenda do DEM é muito semelhante à agenda do governo. É quase a mesma coisa: a necessidade de equilíbrio das contas públicas, reforma da Previdência urgente, a reforma Tributária, combate ao crime, abertura econômica e derrubada da burocracia.

Só falta agora o DEM dizer: “Somos governo”. O ministro chefe do Gabinete Civil, Onyx Lorenzoni, já é do DEM. Não faz sentido que o Congresso tendo tanto coisa para resolver vá entrar em férias em julho.

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