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Se você é contra Bolsonaro, não precisa ser contra a cloroquina
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Um dos destaques da segunda-feira (6) foi o almoço em que o presidente Bolsonaro conversou com o ex-ministro, Osmar Terra, e a doutora Nise Yamaguchi, que são autoridades sanitárias. Terra já controlou a epidemia da gripe suína no Rio Grande do Sul. Yamaguchi é uma imunologista com 40 anos de carreira.

Os dois advogam, como dezenas de outros pesquisadores, o uso da cloroquina para combater o coronavírus, contanto que o medicamento seja usado nos primeiros dois dias de infecção, ou seja, antes do diagnóstico.

Esse tipo de abordagem tem salvado muitas vidas não só no Brasil, mas também no mundo. O remédio usado contra a malária ainda não é uma unanimidade. Muitos médicos afirmam que a eficácia não é comprovada.

Se não tem outro vai a cloroquina mesmo, apesar das contraindicações. Os amazônidas sabem como são os efeitos colaterais porque já usaram para combater a malária. Pelo menos o problema na retina geralmente só aparece quando o uso é contínuo.

Outro efeito colateral é arritmia cardíaca. Caso a pessoa já tenha histórico de problemas no coração ela pode ficar sendo monitorada. A manipulação do remédio pode até ser feita em casa, contanto que haja indicação médica. Com isso, a internação é dispensada e o uso de respiradores artificial, também.

Se você é contra o governo, não precisa ser contra o medicamento. Não politizem o coronavírus. Se isso acontecer não vai ser possível chegar a uma solução rápida. Não dá para misturar saúde com política.

As eleições e a queda do presidente não têm nada a ver com esse vírus. Não é inteligente continuar pensando assim. Se a politicagem for abandonada e políticas racionais forem usadas, o combate à doença vai ser mais efetivo e a paralisia econômica vai acabar.

Boa notícia: descoberta de novo campo do pré-sal

A Petrobras anunciou a descoberta de um novo campo de pré-sal, de pouca profundidade. A matéria orgânica está a somente 2 mil metros abaixo do solo e a 200 km de distância do litoral santista.

É uma área em que a estatal fica com 30% e o resto é dividido entre três empresas. Uma é estadunidense, outra portuguesa e a última é norueguesa. Ou seja, é mais riqueza para o nosso país.

Efeitos da epidemia no agro

Eu falei que o agronegócio não ia sofrer com a crise do coronavírus, mas ele está sofrendo. O produtor de cacau não está vendendo porque está tudo fechado, ele está tendo prejuízo agora na Páscoa.

O produtor de algodão, como fica se as lojas de roupas estão fechadas? Ou até o produtor de etanol, sendo que os veículos não estão mais rodando? Com as fábricas fechadas, como fica o produtor de celulose?

Mas, principalmente, quem fica prejudicado é o pequeno produtor. Esses estão jogando fora frutas, legumes, carne, leite e até de ovos. Eles sofrem porque os restaurantes, as feiras e a as escolas não estão abrindo. Estamos em um ponto que o isolamento social está no limite.

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