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Kaká Franco e Paulo Pires
Kaká Franco e Paulo Pires| Foto:

Neste próximo dia 17 de Agosto acontece mais uma edição do projeto 𝕄𝕠𝕣𝕖𝕟𝕒, dos DJs Kaká Franco e Paulo Pires. A festa acontece no Clube Inbox, novo espaço em Curitiba, juntamente com o projeto I Love Garage.
Kaká Franco e Paulo Pires são velhos conhecidos na cena eletrônica curitibana por tocarem som de primeiríssima qualidade e presarem por um trabalho de alto nível.
Paulo Pires já vem trabalhando com eventos por muitos anos na cidade, mas o DJ Kaká Franco está iniciando nesta área, o que promete trazer ares frescos e novidades para a noite curitibana.


Kaká Franco

É raro te ver envolvido com a organização de festas. Porque demorou tanto ?
Eu sempre tive receio do risco de fazer uma festa, vejo amigos sofrendo tanto pra impor um evento de qualidade e sensibilizar as pessoas a frequentarem as festas. Precisava de alguém que tivesse know how e fosse de minha inteira confiança pra poder investir algo do gênero e também do tamanho financeiro que eu poderia arcar. Então demorou, mas chegou esse dia.

Você hoje pertence a uma grande agência para DJs e tem tocado por muitos lugares do Brasil. Como vê a cena curitibana neste momento ?
Curitiba sempre foi amada por mim, onde tudo começou, onde sempre tive o orgulho de fazer parte. Hoje ela difere muito do que já foi, mas sinto ela mais encorpada, com porte pra grandes festivais e também por abrigar muitas festas, sendo de núcleos independentes ou até mesmo clubes. Muitas vezes vemos alguns insatisfeitos, realmente ela não é perfeita, mas sempre gosto de comparar ela com outras capitais brasileiras, e com certeza essa tradição, qualidade e tamanho coloca Curitiba no mapa como uma das cidades mais importantes da musica eletrônica no Brasil.

Qual será a frequência do projeto Morena ?
Totalmente sem frequência definida, ou seja, esporádico, justamente pra não termos os riscos em um mercado que as vezes é muito concorrido. Iremos trabalhar como chamamos, ON DEMAND, ou seja, assim que oportunidades surgirem, seja trazendo algum dj convidado nacional ou internacional, aproveitando algum momento entre uma festa e outra, com tamanho enxuto, visando apenas o que é realmente importante para nós, música e bem estar.

Você iniciou agora um novo projeto artístico se apresentando como LK junto ao Leo Janeiro. Como o projeto se desenvolveu ?
Do jeito mais simples e legal possível, to em casa tranquilo e de repente vem uma ligação do Leo Janeiro, convidando pra fazer algo, eu nem sabia muito o que seria, mas por se tratar de ser o Leo Janeiro, aceitei sem pensar nas consequências, rs. Logo fomos desenhando a idéia, a forma aberta e livre que montamos tudo me deixou muito animado, o objetivo é levar long sets de house music para o público, através de long sets conseguimos entrar em uma jornada musical tão legal, onde todos são convidados a embarcar conosco . Gostamos até de chamá-lo de parceria ao invés de projeto, pois continuamos com as carreiras solo, visando que essa parceria só tem a agregar aos dois.

Veremos este projeto em Curitiba ? Quando e onde ? É vinyl only ?
Estivemos recentemente no Radiola Cocada Tour e também no Festival do Crossroads que aconteceu no Dia mundial do Rock, o projeto não é somente vinil, usamos digital também, porém a vontade de tocar com vinil é tanta que quase só temos usado discos de vinil.



Paulo Pires

Há quanto tempo promovendo eventos pela cidade ? Como vê a cena no decorrer destes anos todos ?
Meu primeiro evento produzido em Curitiba foi no segundo semestre de 2008, no Mahatma Electro Lounge e se chamou Discotec. Desde lá, já se foram mais de 50 festas em Curitiba, transitando entre clubes e diversos lugares da cidade. Creio que a cena é cíclica: de pessoas, núcleos e tendências. Todos os anos essa reciclagem permite que se mantenham os que trabalham com profissionalismo e permitem a chegada de novas alternativas claro que se bem trabalhadas. Hoje com a grande força das midias sociais vejo a cena cada vez conectando grupos com gostos bem definidos. O acesso digital também permitiu uma popularização da música eletrônica nos últimos anos e assim como impulsionou o mainstream, também mudou para melhor muita coisa na cena underground.

Qual a proposta do projeto Morena ? Em termos de som, escolha dos DJs e público.
A Morena é uma festa focada no House Music, variando entre as produções clássicas e contemporâneas e dando oportunidades a novos artistas e os já reconhecidos porém que tenham uma seleção peculiar que encante nossos ouvidos. Nosso objetivo é resgatar a cultura do house e também do vinil, estes que sempre andaram conectados. A Morena em si, tem como proposta a sua liberdade de expressão como pessoa, sem preconceitos físicos e culturais, sendo aberta a todos aqueles que tem como propósito a sua diversão e boa música.

A escolha do local para a realização do evento qual é e porque ?
Ficamos muito felizes de realizar este evento no Clube Inbox. Um dos novos espaços da cidade, com estrutura de altissima qualidade - no Inbox encontramos os parceiros certos da I Love Garage para que pudessemos ter a força necessária para trazer um nome de peso como Jimpster. Creio que essa união das festas, com a presença do Jimpster e no novo clube que está sensacional, é uma receita de sucesso.

Quais as maiores dificuldades um produtor de eventos enfrenta ?
Penso que as dificuldades são diversas, desde a produção em si estrutural como a parte de suporte e venda de ingressos orgânicos. Creio que hoje o produtor precisa estar sempre a frente do seu próprio tempo, antevendo tendencias e visando melhorias a cada evento produzido. É essencial estar em contato com seu público saber a direção conceitual de seu trabalho, que precisa ser bem definida.

Existe uma paixão grande para os discos de vinil nos seus projetos atuais. Acha que este formato atrai um interesse maior entre as pessoas ? E porque você também começou a investir em discos ?
Acredito que sim, além de agradar os mais puristas vejo que os discos atrai atenção dos mais novos e vejo isso de uma forma de impacto positivo pois diversos jovens investem atualmente em discos, sendo que anteriormente se via uma onda muito grande na compra de Hardwares e Softwares para o Djing. Eu começei a me aprofundar na arte do vinil quando sabia internamente que não me dedicaria a produção, então deveria me entregar totalmente a técnica como DJ e aprender a tocar em vinil para mim é fundamental. O Kaká mesmo foi um grande inceitivador pois além de uma história incrível como DJ, sempre tivemos um gosto muito próximo de som e muito só se encontra no vinil. O vinil é uma arte encantadora!

Mais infos:


https://www.facebook.com/events/3093704044003885/

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