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[Texto sobre a premiação do Festival Brasileiro da Cerveja originalmente publicado nesta quinta-feira (10) na coluna Bar do Celso da revista Bom Gourmet, suplemento gastronômico da Gazeta do Povo. A revista circula encartada no jornal toda a segunda quinta-feira do mês.]

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Entre os dias 12 e 15 de março ocorreu o Festival Brasileiro da Cerveja, atualmente com certeza o maior e mais representativo evento do setor nacional. Foi uma grande festa, com mais de 34 mil pessoas e ocupando dois pavilhões do Parque Vila Germânica em Blumenau (SC). Teve muita cerveja boa, comida, shows, palestras e diversos lançamentos, além do II Concurso Brasileiro da Cerveja.

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Entre as cervejarias que mais se destacaram no concurso, duas paranaenses: Bodebrown, que pela segunda vez seguida foi a Cervejaria do Ano; e Gauden Bier, ocupando o terceiro lugar, com prêmios pelas cervejas da casa e de outras cervejarias que terceirizam a fabricação das receitas por lá. Isso só torna ainda mais visível o bom desempenho do estado no contexto nacional. Das 118 cervejas premiadas, 28 foram do Paraná – São Paulo, maior premiado da competição, teve 31 medalhas. Resultado muito parecido com o do ano anterior, quando as cervejas paranaenses também ocuparam a segunda posição no ranking geral. E entre as 23 medalhas de ouro de 2014, seis vieram para o estado.

Já o prêmio de Cerveja do Ano no concurso do Festival Brasileiro da Cerveja foi para longe. Mais especificamente, Belém do Pará. É de lá a Amazon Beer Stout Açaí (355 ml – R$ 12), cerveja que mais pontuou no concurso– 91 dos 100 pontos possíveis. Tratase de uma Sweet Stout com adição da fruta amazônica, agradável, encorpada, cremosa, lembrando café e chocolate com notas da fruta discretamente posicionadas em segundo plano. O gosto tem amargor mais leve que as versões mais conhecidas de Stout.

Festival Brasileiro da Cerveja: os Bichos do Paraná

Você pode achar as cervejas “ouros da casa”, do Paraná, nas melhores lojas e bares. Procure pela Bier Hoff Red Ale (500 ml – R$17,90), uma Irish Red Ale mais potente que o normal, de caráter maltado, lembrando caramelo e toffee, que harmoniza bem com grelhados. Ou a Gasoline Soul (355 ml – R$ 12 e R$ 14), feita na Gauden Bier pela Morada Cia. Etílica. É uma Scoth Ale com notas de caramelo, toffee e baunilha, coco queimado e madeira.

Também de Curitiba é a Caldo de Bituca (600 ml – R$ 16,90), da Ogre Beer, feita pelos mesmos autores da premiada Eisenbahn São Sebá. É uma cerveja defumada, porém leve – levou prêmio como Session Beer no festival. Outra que levou ouro foi a Drewna Piwa (600 ml – R$ 20), Old Ale da Wensky Beer, de Araucária, maltada, frutada e alcoólica, que vai bem com carnes fortes.

Por último, Bodebrown Imperial Stout Oak Aged, produção nova da cervejaria curitibana envelhecida em barris de Bourboun e ainda não disponível no mercado; e Klaus Bier Weiss, produzida na Gauden Bier e comercializada exclusivamente por um distribuidor em Florianópolis (SC).

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* Os preços servem apenas como referência. São valores aproximados e tomam como base as indicações dos importadores, distribuidores e fabricantes

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