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Estou para comentar sobre esse livro aqui há algum tempo, mas pela falta de tempo só consigo agora. Trata-se de “O Vinho Mais Caro da História” (Jorge Zahar Editora: R$ 39,90), escrito no melhor estilo romance policial pelo jornalista americano Benjamin Wallace, um dos 10 jovens escritores em ascensão, segundo a Columbia Journalism Review, dos Estado Unidos. A obra é um best-seller do New York Times, e a trama gira em torno do grande mistério que envolve a a procedência da garrafa de vinho mais cara já leiloada no mundo: uma Lafitte 1787, que supostamente pertenceu ao ex-presidente americano Thomas Jefferson e que foi arrematada por módicos 156 mil dólares. Ela é autêntica? Realmente pertenceu a Jefferson?

São essas as perguntas exploradas por Wallace, de uma forma envolvente e jornalística. Até onde sei, o fato é verdadeiro, e Wallece passou um bom tempo viajando, entrevistando e investigando para desvendá-lo. No entanto, mesmo com a precisão das informações – ótimo para quem gosta de vinhos e quer aprender um pouco mais -, o livro pode ser lido tranquilamente como ficção. Afinal de contas, a linha que separa a realidade da ficção é sempre tênue e polêmica…

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Ainda não consegui terminar de ler, mas fica a dica. Com certeza, vai ser meu livro de cabeceira durante as minhas merecidas férias, que começam nesta terça-feira (13).

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Se você gosta de vinho, tenho mais duas boas dicas fresquinhas.

A primeira é que recentemente ocorreram inovações na adega La Vinothèque (Rua Saldanha Marinho, 1487, Bigorrilho – Tel. 3077-1020). O espaço foi modificado para ser mais do que uma loja de vinhos com ótimos produtos na relação custo/benefício, e sim uma experiência. Lá é possível degustar bom produtos, num Wine Bar próprio, comprar boas massas, queijos e frios ou dispor de uma grande linha de azeites de oliva internacionais. Também há um espaço Eno-gourmet, destinado aos eventos e cursos como o de degustação de vinhos, onde tive o prazer de experimentar ótimos vinhos da  Bodega NQN Malma, da Patagônia argentina. Tudo sob a supervisão do sócio-proprietário Alcioni Dümes, professor do curso de sommelier do Centro Europeu e especialista em harmonizações.

A segunda é o recente lançamento nacional da Casa Valduga, que ocorreu no Bourbon, em Curitiba: o vinho Heitor Villa-Lobos Gran Reserva, feito com Cabernet Sauvignon da safra de 2005 e batizado em homenagem ao compositor brasileiro. Trata-se de uma bebida rubi brilhante, com aromas de frutas vermelhas maduras, maturado por 12 meses em barricas de carvalho francês de primeira passagem. Saboroso, mas bastante encorpado, é um ótimo vinho de guarda e um investimento para apreciadores: segundo informações que obtive, a garrafa sairia por R$ 120.

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