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Djokovic é um monstro do tênis. Um dos maiores da história, certamente. Sou fã.

Tanto que ao vê-lo caminhando pela rua neste domingo (7), em frente à Vila Olímpica, não duvidei. Lutei contra meus instintos de jornalista e pedi uma foto. Não sou daqueles que fica tietando os ídolos, longe disso. Mas abriria uma exceção para o sérvio. Oportunidade única, pensei.

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No primeiro pedido, ele ignorou. Estava acompanhado de duas pessoas, provavelmente seus técnicos. Na segunda, olhou para mim e, com a mão aberta, fez sinal de que não perderia dez, no máximo 15 segundos para um selfie. Ganhei um tapinha nas costas de um dos membros do staff dele: “No”, ouvi.

Não acreditei, mas compreendi. O cara estava indo pegar a condução para o Centro Olímpico de Tênis, onde jogaria contra o argentino Juan Martin Del Potro à noite. Eram no máximo 15 horas quando nos encontramos.

OK. Não quis tirar a foto, nada melhor que torcer contra como resposta. Pensamento mesquinho, dirão alguns.

Pode até ser, mas foi natural. Acredito que seja uma coisa natural. É claro que não lhe desejo mal, só queria que ele perdesse como “vingança” pessoal. Como se houvesse algo assim, não é?

Pois é. Não foi minha culpa, claro. Mas Djoko foi derrotado em sua estreia na Rio-2016. Méritos para o Del Potro, que já o havia batido na decisão do terceiro lugar em Londres-2012.

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Até confesso que fiquei com pena do sérvio ao vê-lo caminhar até o vestiário com a mão no rosto já no fim do dia.

O dia em que eliminei Novak Djokovic.