Capitólio dos Estados Unidos, local de reunião do Congresso norte-americano. (foto: Wiki Media Commons)| Foto:
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Em novembro, os norte-americanos fizeram Barack Obama e o Partido Democrata sofrer uma derrota histórica. O Partido Republicano, opositor ao presidente, tomou o controle absoluto do Congresso, domínio que não ocorria desde 2006.

O resultado enche de esperança os grupos pró-vida dos Estados Unidos. O leitor do Blog da Vida sabe que Obama e a esmagadora maioria de seus correligionários são entusiastas de políticas abortistas, portanto agora, com menos poder, menos influência, os defensores da vida humana desde a concepção têm uma oportunidade preciosa de frear a taxa de abortos naquele país e enfraquecer as organizações abortistas, financiadas pelo governo, que promovem legalização do aborto mundo afora.

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Neste mês os novos congressistas republicanos assumiram seus cargos, por isso publico a seguir, numa tradução livre, parte de uma análise recente de Steve Mosher, presidente do Population Research Institute, uma das instituições pró-vida mais importantes dos EUA , sobre o que esperar dessa legislatura no que diz respeito às políticas de proteção à vida. Um bom resumo sobre a expectativa naquele país para quem acompanha de fora.

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Os resultados das eleições nos Estados Unidos foram memoráveis. Maioria pró-vida no Senado, maioria pró-vida reforçada na Câmara dos Representantes e meia dúzia de novos governadores pró-vida.  Isto confirma que os Estados Unidos continuam mudando, rumo ao respeito à vida humana.

O Senado está agora firmemente nas mãos do Partido Republicano, que em sua plataforma partidária declara que se opõe ao aborto. Entretanto, mais do que isso, todos e cada um dos novos senadores republicanos declaram-se pró-vida, inclusive por opção pessoal, e não apenas por mera indicação partidária.

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Pela primeira vez em muitos anos, os pró-vida terão uma vez mais o controle de ambas as casas do Congresso. Muitos projetos de lei pró-vida aprovados pela Câmara de Representantes com voto bipartidarista terão a oportunidade, nesta legislatura que se inicia, de serem votados e aprovados também no Senado.

Por essas razões, é razoável esperar:

– Que a Câmara de Representantes aprove o projeto de lei que proíbe os abortos seletivos por sexo ou raça, conhecida como o Ato de Não Discriminação Pré-Natal, que chegará ao Senado e será enviado ao presidente;

– A Câmara também poderá proibir quase todos os abortos realizados depois da vigésima semana de gestação com o Ato de Proteção à Capacidade de Dor da Criança por Nascer, que chegará no Senado e será enviada ao presidente;

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– Que a Câmara de Representantes proíba o financiamento para os grupos que realizam abortos. O ato de Não Financiamento de Abortos com o Dinheiro dos Impostos passará ao Senado e será enviada ao presidente.

– A Câmara de Representantes bloqueará o financiamento do Obamacare (controverso conjunto de políticas de saúde criado pelo presidente), passará ao Senado e será enviada ao presidente junto de um projeto de lei para revogar o mesmo Obamacare.

Naturalmente, cada uma dessas iniciativas pró-vida será provavelmente vetada pelo presidente Obama. Mas trabalhando juntos, tanto na Câmara como no Senado, podemos incluir a linguagem pró-vida em outros projetos que Obama queira aprovar. Desta maneira, Obama estará obrigado a aprová-las ou arriscar-se a perder fundos para os programas pelos quais tem apreço.

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