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Foi difícil. Aliás, foi quase impossível ter de deixar todo o glamour do Ponta dos Ganchos Resort, mas o adeus ao paraíso tinha um excelente motivo: nossa ida à capital de Santa Catarina. O lugar que consegue unir o ritmo caótico do trânsito de megacidade com a beleza natural das mais de 42 praias (oficializadas) merece mesmo muito respeito.

Em Florianópolis, há tanto o que fazer que a escolha se torna um dilema. Há atrativos para os mais radicais, praias sossegadas para quem quer descanso, bons restaurantes para os bons de garfo e ondas de todos os jeitos para os surfistas maneiros.

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Perdidos entre tantas opções, escolhemos o mirante da Lagoa da Conceição como nossa primeira parada em Floripa. A vista lá de cima, que abrange os dois lados da lagoa, assim como a praia Mole e a Joaquina, ajudou a definir qual caminho deveríamos seguir.

Claro que as duas praias merecem toda a fama que carregam nas costas, mas as dunas que avizinham suas faixas de areia são um atrativo à parte.
Para nossa sorte, quando passávamos por um desses grandes montes, no caminho da Praia Joaquina, um gigante grupo de adolescentes estava no frenético sobe e desce de sandboard. É divertido ver os habilidosos que, em pé, fazem bonito no deslizar das dunas, mas também é ótimo conferir a descida escandalosa dos mais medrosos, que quase sempre acaba em tombos homéricos e cheios de areia.

No Norte da ilha ainda seguimos para Santo Antonio de Lisboa, uma praia colonizada por açorianos que tem um charme muito especial. O lugar, que possui a chamada Rota Gastronômica do Sol Poente, tem restaurantes bem agradáveis.

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De volta para a estrada, era chegada a hora de ir à Praia do Rosa. O cantinho preferido de muitos surfistas profissionais não tem só boas ondas. Com uma pousada ao lado da outra e muitas opções de praias, o ponto de encontro das baleias francas se destaca no litoral catarinense. Mas não espere facilidade na hora de chegar aos redutos naturais. A maioria das praias fica bem longe uma das outras e o acesso a elas é bem complicado.

Com o cair da noite, era hora de conhecer a famosa Quinta do Bucanero. Com a proposta de preservar ao máximo as interferências naturais, o lugar possui uma arquitetura única. Além das instalações de extremo bom gosto, o cuidado caprichado com os detalhes é um dos diferenciais. Isso sem falar no atendimento: funcionários prestativos fazem os hóspedes se sentirem em casa.

Para fechar nosso penúltimo dia de expedição, fomos ao recomendadíssimo Tigre Asiático para um jantar especial. Só a decoração (toda feita com peças importadas da Indonésia e Tailândia) já valia nossa ida ao lugar. Mas o espaço da simpática gaúcha Márcia Estela ainda oferece pratos de comer de joelhos… O camarão com legumes servido no abacaxi (Nasi Goreng, R$48), seguido de um Coconut Banana, com a fruta frita ao molho de maracujá, leite de coco e sorvete (R$ 16), faz qualquer um sair de lá com um sorriso de orelha a orelha.

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Amanhã é o nosso último dia de expedição pelo estado catarinense. Para fechar o tour, iremos ao Farol de Santa Marta. Termine essa viagem junto conosco!