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Niagara Falls, ou as Cataratas do Niágara, como costumamos chamar no Brasil, permeiam a minha mente desde a infância. Quem não lembra do Picapau descendo as corredeiras num barril, enquanto dezenas de pessoas com capas amarelas saudavam o aventureiro na descida? O que se vê na animação é muito próximo da realidade aqui no Canadá, na divisa com os Estados Unidos.
O esperto personagem descia do lado americano, e aquela escadaria onde se amontoavam os espectadores, próximo à queda, existe realmente. E também já teve – na vida real – quem encarasse as quedas num barril. Isso agora é proibido, mas há relatos e fotos comprovando esse feito.
A natureza foi muito generosa nesta região e o homem ainda deu uma força. Niagara Falls é uma das mais reconhecidas cidades turísticas da América do Norte. Milhares de pessoas vêm todos os anos para ver de perto os milhões de litros de água formando um belo espetáculo.
Do lado canadense, a cidade é uma mini Las Vegas. Cassinos, bares, hotéis internacionais e boates garantem 24 horas de pura diversão. E somente há uma quadra das quedas d’água. Locais diferentes para fotografar a imensidão de água não faltam. A estrutura do lado canadense é moderna. Parques públicos ladeiam toda a extensão. Você pode ainda pegar um barco e experimentar ir até próximo às corredeiras.
Optei por conhecer também o lado americano. Mas atenção, é necessário passaporte com visto válido. É o mesmo procedimento de estrangeiros entrando nos Estados Unidos. A diferença é que a entrada é feita a pé. Passada a revista, hora de ver de perto o que Niagara Falls reserva deste outro lado.
A paisagem é muito mais ambiental, o parque preza pela questão ecológica. Muito verde, paisagens, torres de observação e a possibilidade de ficar muito, mais muito próximo de onde iniciam as quedas. A sensação é também a de recordar o passado e se sentir parte integrante de uma aventura do Picapau. Vale o passeio.