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As terças-feiras são dias importantes para a equipe do Gaz+. É nelas que nós, repórteres, temos que ter todos os textos prontos para o jornal chegar quentinho nas bancas, no sábado. E diante da tarefa de escrever duas, três ou, algumas vezes, até quatro páginas inteiras, é indispensável que se tenha concentração.

Mas como essa habilidade ainda está indisponível em capsulas, só há dois remédios capazes de garantir o foco: o café e a música. Bom, esse primeiro amigo aí dispensa apresentações. Ele já é um companheiro tradicional para momentos como esse. Mas, por outro lado, embora a música seja uma ótima parceira, ela também pode ser traiçoeira. Afinal, nem todas as trilhas-sonoras são capazes de marcar o ritmo certo para o trabalho, ou mesmo para criar a conexão necessária com momentos mais inspirados, ao ponto de causar o efeito inverso ao desejado.

E depois de tentar explorar vários estilos atrás daquele que seria o ritmo perfeito, há pelo menos dois anos descobri um que sempre se encaixa nessas situações: a música ambiente e instrumental.

Até parece coisa que velho falar isso, mas quando eu escolho algum grupo ou artista que faz esse som é tiro e queda.

Entre os músicos favoritos para essas horas estão algumas nomes importantes do eletrônico, mas desconhecidos do público acostumado com o que toca na rádio. Aphex Twin (foto), Autechre e Boards of Canada são boas opções, assim como alguns sons mais parados, mas que funcionam bem para ficar mais relax e livre de distrações, a exemplo de Brian Eno e Fennesz. Com algumas exceções, esses são sons calmos, às vezes até demais, mas ajudam a manter como nenhum outro uma postura mais tranquila e, muitas vezes, inspirada.

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