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Cada vez mais a tecnologia faz parte da moda. Seja na parte da estamparia digital, quanto nos cortes a laser que refazem os rendados artesanais e no desenvolvimento de tecidos. Mas ao contrário do que pode parecer, a moda que sai do laboratório tem consciência ecológica. Quer ver?

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A Osklen, por exemplo, há várias edições trabalha com materiais diferentes, desenvolve tecidos a partir de fibras extraídas de garrafas pet, busca couros sustentáveis – como os descartes de peixes. Fora o couro, desta vez, a marca trabalhou também com estamparia digital.

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A Maria Bonita trouxe algodão cru, entremeado de fios de ouro, telados do mesmo material e duas novidades bacanas: a malha prensada e desenhada artesanalmente como se fosse marchetaria em couro e placas deste material aplicadas sobre tecido plástico, transparente. A brincadeira aqui é recriar em tecido o artesanato e os azulejos portugueses.

E Priscilla Darolt buscou numa empresa paranaense o diferencial para os seus tecidos. A Casulo Feliz, de Maringá, teceu boa parte do que foi usado nas roupas da estilista e fez uma pesquisa profunda para elaborar o material. Tudo orgânico, com tingimento natural – só a produção é industrial. Entre os corantes usados, carvão para as peças em preto e mercurinho (planta do cerrado do Mato Grosso do Sul) para tingir os tecidos verdes.