O carnaval acabou e purpurina agora só no ano que vem, mas as imagens dos desfiles das escolas de samba vão ficar por mais algum tempo na memória. Não necessariamente pelo desempenho da bateria.
Principalmente no Rio de Janeiro, o que se viu na Sapucaí foi uma sucessão de mulheres “bombadas”, cuja circunferência da coxa não deixa nada a desejar a do lateral esquerdo Roberto Carlos.
Agora, não basta ter glúteos salientes – que colocaram a mulher brasileira no imaginário internacional. A de se ter a dianteira (seios) avantajada e as coxas trabalhadas. O resultado do silicone, somado à malhação intensa e a hormônios de crescimento é um corpo cheio de curvas fechadas e músculos, muitos músculos. Halterofilistas purpurinadas. Algumas adotam o “popozuda” como alcunha.
Segundo um colega de redação, a impressão é de que, se jogadas em uma piscina, essas mulheres bóiam instantaneamente. Realmente, a maioria das escolas de samba trouxe seu protótipo de “boneca inflável” como destaque.
O bom senso diz que, como em tudo na vida, os excessos são perigosos. Nem a anorexia, que vigora nas passarelas e editoriais de moda, nem o “efeito estufa” das mulheres do carnaval brasileiro parecem levar em conta essa regra.
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