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Olá amigos

Com a notícia da vinda do “Cirque du Soleil” para Curitiba em setembro, com o espetáculo “Alegria”, fiquei tentada a escrever sobre este assunto. Não sei se vou conseguir, mas vou tentar. Bem, estou preparada para as críticas, sem problemas.

Sabe, confesso que havia anos não parava para pensar nela. Enquanto escrevo este post, escuto a música “Alegria”, do CD de mesmo nome, do já citado circo. E a canção, metade em inglês e italiano, fala do assunto de uma forma extremamente diferente do que até já pensei sobre o tema.

Quando era criança achava que alegria era brincar, ganhar presentes do Papai Noel, a cestinha de Páscoa do coelhinho, assistir desenhos – os velhos de “Hanna Barbera” -, assistir ao Sítio do “PicaPau Amarelo” (a velha versão), enfim, alegria era uma sensação diferente, algo que me levava para um mundo fantástico.

Quantas vezes quis estar no “Reino das Águas Claras” junto com Narizinho e quantas vezes quis entrar no túnel do tempo e viajar por tantos mundos e épocas diferentes, assim como no filme. Ou então embarcar na aventura de Julio Verne junto com o professor Lidenbrock e seu sobrinho e aprendiz, Axel, na maravilhosa “Viagem ao Centro da Terra”. Bem, poderia citar aqui inúmeras aventuras que imaginava viver e gostaria de ter vivido, ainda hoje tenho vontade. Tudo isto me trazia muita alegria.

Como era fácil naquele tempo de criança transformar uma árvore em uma nave espacial e mesmo fazer do meu gatinho (um felino cinza SRD – Sem Raça Definida) o meu fiel amigo e escudeiro, o meu guardião e herói contra os monstros que poderiam tentar me pegar naquelas aventuras terríveis nos mais encantados mundos da imaginação. Eu e ele tentando descobrir novos mundos, novas civilizações, indo onde ninguém, pensava eu, jamais estivera. E olha, nem precisava da Enterprise, embora morresse de vontade de fazer parte da tripulação do Capitão Kirk e do senhor Spock.

Mas o tempo passou. Eu cresci e aprendi muita coisa. Mas ainda esta palavra, alegria, me intriga. No dicionário ela tem muitos significados: contentamento, regozijo, festa, júbilo, jovialidade…Mas o que ela significa para cada um de nós e como nós a buscamos dentro e fora de nós?

Uhhh, que pergunta! Eu não sei responder, sério. Alguém sabe? Pois é, depois de adulta ficou difícil responder a este questionamento. Sabe por quê? Porque penso que a cada dia estamos aprendendo a buscá-la. E uma coisa hoje e outra amanhã podem nos mostrar o que é alegria. O que foi antes, hoje não é mais, o que veio agora pode ser e o que virá poderá se tornar o certo. Confuso?! Talvez não para vocês leitores, que bom!

Na música do CD do “Cirque de Soleil” ela tem vários sentidos. Ela é o grito de um louco, ela é o que combate a raiva de amar, ela é um assalto de felicidade, um delituoso grito, um sentimento mágico, ela é um brilho perfeito, um lampejo de vida.

É, e creio que ela é tudo isto mesmo. Ficaria fácil dizer aqui muitos chavões sobre o que é alegria. Mas, como já li neste blog, é fácil falar e escrever. Mas e viver nesta vibração de alegria!? Não sou pessimista de forma alguma e nem estou querendo dizer que o mundo é triste, jamais.

O que gostaria de deixar como reflexão é qual a nossa escolha para sermos alegres e conseqüentemente felizes. Será que sabemos? Será que estamos pensando nisso? Será que a cada dia que acordamos paramos para refletir sobre algo assim?

Me despeço agora pois este papo está muito cabeça. Faço outra confissão, escrever este texto me deu muita alegria. Ops, acho que comecei a descobrir algo!!

Até breve 🙂

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