Manoel sofre para marcar Éder Luís.
CARREGANDO :)

Vi um pouco menos Vasco x Atlético, portanto serei telegráfico nos comentários.

– A torcida do Atlético se irritou ano passado quando o São Paulo levou Carpegiani embora e esperneou com a transferência de Rhodolfo para o Morumbi. Deveria, mesmo, era ter lamentado a saída de Riva Carli. O Atlético morre ao longo do segundo tempo, algo que não acontecia em 2010;

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– Renato Gaúcho montou um time interessante. Deivid ficou como volante mais recuado, Kléberson e Róbston um pouco mais à frente, Cleber Santana como armador centralizado e Mádson caindo pela esquerda. O esquema reduziu o espaço entre os jogadores, permitiu ao Atlético trocar passes com mais eficiência e apertar a marcação sobre o Vasco;

– Madson é, disparado, o melhor jogador do Atlético. Mas não vai decidir as coisas sozinho;

– El Morro corre por todos os lados, volta para compor o meio-campo quando está sem a bola, veio desarmar jogador do Vasco na defesa até. Ok. Mas El Morro foi contratado por aquilo que é capaz de fazer com a bola no pé. Se no próximo jogo ele não fizer gol e também for substituído, começará a ser questionável sua permanência como titular;

– Paulinho foi muito inteligente no lance do gol do Atlético e fez boas jogadas com Madson, mas ficou sobrecarregado na marcação. O lado direito é, sabidamente, o mais forte do Vasco, especialmente por causa do Éder Luís. Os dois gols saíram por ali. O segundo, da forma mais manjada possível: passe de Éder Luís, gol de Alecsandro;

– Renan Rocha falhou feio no gol de empate. Pelos meus cálculos, agora ele pode falhar apenas mais 356 vezes para que justifique a volta de Márcio ao time titular;

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– Marcinho voltou bem. Logo vira titular;

– No mais, o Atlético seguiu a mesma cantilena de sempre. Melhorou em alguns aspectos, mas o conjunto não bastou para garantir um bom resultado;

– Agora é oficial: com dois pontos, o Atlético é o pior lanterna em dez rodadas do Brasileiro por pontos corridos. A boa notícia é que o único lanterna na décima rodada a terminar o ano rebaixado foi o Santa Cruz de 2005.