Coluna publicada na Gazeta do Povo impressa desta sexta-feira

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A volta de Keirrison ao Coritiba tornou-se mais concreta esta semana, com a notícia do jornal El Confidencial, da Espanha, de que o Barcelona já aceitou emprestar o atacante por dois anos. A negociação foi costurada por André Cury, empresário que, em nome da Traffic, intermediou as transferências de Henrique e do próprio K9 para o Barça, entre 2008 e 2009. O clube catalão pagará parte do salário, a exemplo do que fez com Cruzeiro e Santos, e é exatamente a parte que caberá ao Coxa que ainda está em discussão.

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As contusões e a falta de sequência de jogos atrapalharam e os dois fatores combinados afetaram a confiança, algo fundamental para quem vive de fazer gols. A recuperação de Keirrison é viável, mas exigirá tempo e paciência. Primeiro para que ele esteja, física e clinicamente, apto a jogar, o que deve ocorrer no meio do ano. Depois, para que ele readquira ritmo e confiança, além de se encaixar no time do Coritiba, que nesse exato momento carece de um camisa 9 mais eficiente.

É natural que a torcida esteja ansiosa pelo retorno de Keirrison, pelo ídolo que é no Coritiba e pela necessidade de alguém como ele. O que não pode é essa ansiedade passar para o clube e o próprio jogador. A volta do K9 ao Alto da Glória é um projeto de médio prazo, para o meio do ano. A sua transformação em um reforço de fato, que volte a decidir jogos com a mesma frequência da sua primeira passagem pelo clube, é um projeto a longo prazo. Trocando em miúdos: Keirrison até deve retornar ao Coritiba em 2012, mas o K9, se voltar, será somente ano que vem.