Marcos anunciou sua aposentadoria hoje. Foi um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. Entre 1999 e 2002, ninguém pegou mais do que ele. O fim da sua carreira deixa uma lacuna imensa. Marcos foi jogador de um time só e nunca deixou de se posicionar sobre qualquer questão, estivesse o seu time em boa ou má fase, características em falta no futebol nacional.

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Os clubes de Curitiba também guardarão boas lembranças de São Marcos. Em seus 18 anos de um carreira bastante vitoriosa, Marcos passou alguns apuros vestindo a camisa do Palmeiras contra Atlético, Paraná ou Coritiba.

Atlético 2 x 0 Palmeiras (12/10/1996)

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Oséas e Paulo Rink aterrorizavam as defesas inimigas desde a Série B do ano anterior, mas eles só chamaram a atenção pra valer do Brasil inteiro depois desta partida. Um sábado chuvoso na Baixada e do outro lado o Palmeiras, time-sensação do primeiro semestre, líder invicto do Brasileirão após 14 rodadas. Bastaram 12 minutos para Oséas e Paulo Rink decidirem o jogo. Marcos não pôde fazer nada.

Paraná 5 x 1 Palmeiras (1º/9/2002)

O Brasileiro-2002 foi difícil para o Paraná. O risco de rebaixamento foi constante e o time só se salvou na última rodada, com um empate dramático contra o Figueirense, em Florianópolis. O Palmeiras caiu. O resultado final dos dois times sofreu influência direta deste confronto direto logo na sétima rodada. Dodô pôs o Palmeiras em vantagem logo no primeiro minuto, mas Márcio Nobre, com quatro gols, comandou a histórica goleada paranista.

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Coritiba 6 x 0 Palmeiras (6/5/2011)

Este jogo está mais fresco na memória coletiva. O 6 a 0 nas quartas de final da Copa do Brasil foi o momento mais sublime da série de 24 vitórias do Coritiba, uma das maiores partidas da história coxa-branca. E depois do jogo Marcos deu uma entrevista no seu melhor estilo sem freio na língua.

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