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Emerson conversa com o técnico Marcelo Oliveira: zagueiro é o destaque do Coxa

O Coritiba trabalha em duas frentes simultâneas. A principal é para aproveitar a chance de classificação à Libertadores, revitalizada pelos resultados de ontem, mas que depende crucialmente de o time conseguir emplacar uma boa série de vitórias, algo que o Coxa ainda não foi capaz neste Brasileiro.

A outra é o planejamento para 2012. A renovação com Marcelo Oliveira faz parte deste movimento. A pré-temporada, novamente em Foz do Iguaçu, também. Assim como a formação do elenco. Neste último ponto, Luiz Alberto Oliveira, dono da L.A. Sports, tem papel fundamental. Oito jogadores do elenco atual são ligados à empresa (Vanderlei, Emerson, Eltinho, Gil, Leo Gago, Davi, Rafinha e Leonardo), seis deles são titulares. Então a manutenção da base que funcionou bem em 2011 está diretamente ligada a Luiz Alberto.

Com o Coritiba envolvido com os jogos finais do Brasileiro e Luiz Alberto tratando da saída da sua empresa do Avaí, as conversas para o ano que vem estão em ritmo lento. Mas já há algumas diretrizes. “O Coritiba já me pediu para não negociar o Emerson e o Rafinha de jeito nenhum. O clube tem um grande projeto para 2012”, disse Luiz Alberto ao blog. Na nossa conversa, não falamos dos outros seis jogadores, quatro deles com contrato pelo menos até o fim do ano que vem.

O grande projeto passa pela classificação à Libertadores e a menção aos dois jogadores é uma resposta a rumores de mercado. Emerson e Rafinha são os jogadores mais valorizados do Coritiba. O Grêmio já fez até proposta oficial por Emerson, recusada pela Coritiba e pelo jogador. O São Paulo tem Emerson em uma lista de possíveis substitutos para Rhodolfo, na mira do futebol italiano.

Por ter a maior parte dos direitos econômicos dos dois jogadores, o Coritiba tem autonomia para mantê-los. Emerson e Rafinha já manifestaram o interesse em cumprir seus contratos, ambos com vencimento em dezembro de 2013. Somente uma proposta fora da realidade pode fazê-los mudar de ideia.

Sobre a possibilidade de jogadores do Avaí irem para o Coritiba ano que vem (já se falou em Júnior Urso e Lincoln), Luiz Alberto nem negou nem confirmou. Disse que é preciso esperar o fim da participação do Coritiba no Brasileiro e a L.A. finalizar a pouco amigável saída do Avaí. Uma saída que pode se estender ao Paraná, onde a L.A. tem alguns jogadores, mas não mantém a mesma influência de outra época.

Luiz Alberto deixou clara a intenção de se posicionar apenas como um investidor (sua situação no Coritiba), não mais como um gestor, sua função no Avaí de agora e na primeira fase da parceria da empresa com o Paraná. Assim, a manutenção dos laços da L.A. com o Tricolor depende da confiança administrativa que a empresa sentir na próxima diretoria. Em resumo: se puder apenas colocar o jogador lá e dar suporte a ele fora de campo, sem precisar se envolver com a política do clube.

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