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Fiquei devendo aos amigos paranistas um post sobre a excelente vitória de ontem, sobre o Goiás. Restou pouco a escrever. Antes de mais nada, faço o mea culpa. Fiquei surpreso com o rendimento tricolor mesmo com três zagueiros e três volantes.

A amostra deste esquema no jogo contra o Salgueiro foi preocupante. O Paraná entregou a bola para o adversário, limitou-se a se defender e tomou pressão. Ontem, nada disso aconteceu.

A marcação funcionou com a eficiência esperada quando se forma um cinturão defensivo deste porte e com a bola no pé, o Paraná saiu rapidamente ao ataque. Foi ofensivo como não tinha sido em nenhuma outra partida do Brasileiro. Everton Garroni mais uma vez jogou muito bem. É o melhor jogador paranista nestas primeiras rodadas de Série B.

Kelvin também não fez falta, o que é ótimo. Daqui a pouco ele vai embora e o Paraná deve estar pronto para jogar sem ele. Ontem mostrou que já conhece esse caminho e o jogo coletivo funcionou muito melhor que o “bota no moleque que ele resolve” de quando Kelvin está em campo.

O 3 a 0 foi pouco diante do que o Paraná teve de chance de gol e cria uma ótima expectativa para o jogo de sábado, contra o Náutico.

Assisti ao Timbu contra o Bragantino, seu último jogo em casa. Valdemar Lemos também usou uma linha de três volantes, que só sabia destruir. Criação, apenas com Eduardo Ramos. Se o Paraná marcá-lo bem – e Júnior Urso é a pessoa certa para fazer isso -, terá dado um grande passo para voltar da breve excursão com seis pontos que ninguém esperava serem possíveis quando o time deixou Curitiba.

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