Denner (8) e Paulo Otávio (6) abraçam Bartola: gol para salvar o Coxa e liberar o atacante do seu próprio nome. (Foto: Marcelo Adrade/ Gazeta do Povo)| Foto:

Quarta rodada encerrada e o PR14 é uma festa caipira (com todo o respeito). Maringá, Rio Branco, J. Malucelli, Londrina e Operário puxam a fila, para aí sim aparecer o Coritiba. Paraná e Atlético estão na faixa de classificação para o grupo da morte. Isso em uma semana de Atletiba, com apenas seis rodadas pela frente depois do clássico. Uma das vantagens de ter um campeonato curto. Então, mãos à obra para o nosso giro da rodada.

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0 Ataque do Paraná

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Sim, senhores, a linha de frente do Paraná está novamente “bem posicionada” no Rodada Bola no Corpo. Continua faltando aproximação entre as peças ofensivas e a chegada de Giancarlo, em um primeiro momento, não acrescentou nada. E pelo histórico de Giancarlo, pouco provável que acrescente.

 

1 Lio Evaristo

Um dos maiores andarilhos do futebol paranaense deve, em breve, botar mais um time do estado no currículo. O time do Arapongas é fraco. Conseguiu perder para o igualmente fraco Prudentópolis. Ambos são os favoritos a jogar o Acesso em 2015.

 

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2 Neilson

O vice-artilheiro do Paranaense-2014 perdeu o caminho do gol. Em quatro rodadas, não balançou a rede nenhuma vez. Sua substituição por Alexandre Oliveira antes dos 15 minutos do segundo tempo já virou um clássico nas partidas do Londrina.

 

3 Londrina em casa

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Por um desses mistérios da tabela padrão Nasa do Campeonato Paranaense, o Londrina ganhou três jogos como mandante nas quatro primeiras rodadas. E jogou essa vantagem no lixo. Fez apenas quatro pontos e agora precisará de um bom desempenho como visitante para fechar a primeira fase bem colocado.

 

4 Popularidade de sofá

Confesso ter ficado impressionado com a elevada popularidade do Campeonato Paranaense, indicado em levantamento da Paraná Pesquisas. Espanto que só aumenta com uma passada de olho pelos borderôs do fim de semana, com o maior público não chegando a 6 mil torcedores. Ou seja, o povo curte o Estadual, mas ir até o estádio assistir aos jogos já é pedir demais.

 

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5 5.720 pagantes no Willie Davids

Por falar em público, fiquei decepcionado com a presença do torcedor no Willie Davids. Ok, foi o maior público da rodada, tinha Curíntia na TV aberta, Choque Rei no pague-pra-ver, um calor de desmaiar Batista na moleira, mas a campanha da Zebra merecia mais gente apoiando in loco.

 

6 Cabixi

O time que tem Spice, Grilo e Sorbara só poderia mesmo conseguir a primeira vitória por obra de Cabixi. O Tusquinha conta a saga do artilheiro. Nasceu em Rondônia, passou no Mato Grosso e agora está em Prudentópolis, enriquecendo a mais rica escalação do PR14. E não nos esqueçamos: o Prude é o time dos dois treinadores.

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7 Mosquito

Um dos nomes mais comentados da base brasileira nos últimos anos — pelo futebol e pelas polêmicas envolvendo seus empresários –, Mosquito estreou em grande estilo no Atlético. Sua movimentação ajudou a abrir a defesa do Rio Branco no segundo tempo e o golaço de fora da área deu esperança de empate a um time que contou com boas atuações de Otávio, Mário Sérgio e Crislan.

 

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8 Sandro Forner

Mais uma vez o Jotinha apresenta um time arrumado, capaz de fazer ótima campanha no Estadual. Mérito de Sandro Forner, técnico jovem, atualizado e com ótimo olho para garimpar jovens talentos. Já está na hora de receber uma chance maior no estado.

 

9 Ataque aéreo do Maringá

Para quem gosta de jogo aéreo, os gols do Maringá sobre o Arapongas são obra de arte. O primeiro, após cobrança de escanteio. O segundo, com lançamento longo, casquinha na entrada da área e finalização de dentro dela. O terceiro, cruzamento da direita em jogada de bola rolando. Resultado natural para quem tem dois especialistas no banco de reservas: o técnico Claudemir Sturion, ex-lateral-direito, e o auxiliar Claudinho, ex-centroavante.

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10 Atletiba

A classificação é ruim, faltam as estrelas do time principal, dificilmente a Vila estará lotada para o duelo dos Sub-23. Ok. Mas é Atletiba. E ao menos por uma semana, o Campeonato Paranaense ganhará sentido.

 

Os prêmios da rodada

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Um abraço para o contexto (de melhor frase)

“O caminho está sendo trilhado, ele não é só de flores, é de bolhas também. Vamos curar as bolhas para depois buscar as flores”

MIlton Mendes, técnico do Paraná e filósofo, perto de ter o seu trabalho enfeitado com flores — em formato de uma bela coroa.

 

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Minha planilha que não falha (de estatística inútil)

3 empates. O Operário está invicto e é o quinto colocado. Como isso? Empatando três jogos e ganhando o outro. Sina herdada do ano passado, quando o Fantasma empatou 9 em 22 partidas na primeira fase. (Estatística emprestada do Tusquinha)

 

Vai com Deus, guri (de personagem que pode pegar um Penha)

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Anderson Bartola. Não! Não falo do jogador, mas do nome. Era Bartola. Aí o Coritiba veio com uma frescura de Anderson Costa. E agora chegou a um meio-termo, Anderson Bartola, que não vai demorar a cair em desuso e ficar como Bartola, um nome daqueles que o futebol precisa. #freebartola #porumfutebolcommaisbartolaemenosdiegomauricio

 

Vai ganhar o motorrádio (de craque da rodada)

Jonathan Fumaça. O atacante do Rio Branco justificou o apelido e não deu descanso à defesa do Atlético. Completou sua obra com um golaço.