Todo político paranaense sonha em ser governador do estado. Na impossibilidade dessa hipótese, pode querer ser vice-governador. Afinal, assim pode assumir a condução do estado na ausência do titular e, com sorte, ficar nove meses à frente do governo caso o governador saia para se candidatar a outro cargo.

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Seria também um modo de “turbinar” a carreira política de alguém, preparando-o para voos mais altos. Faz sentido, não?

No entanto, a história do estado tem mostrado que ao longo do tempo os vice-governadores não têm tido bom desempenho depois de passar pela função. Na verdade, desde a redemocratização, nenhum vice-governador conseguiu voltar a se eleger para outro cargo depois de passar pelo Palácio Iguaçu.

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Veja a lista:

José Hosken de Novaes
Vice de Ney Braga (1979-1983), chegou a assumir o governo quando o titular saiu para disputar o Senado. Antes, havia sido prefeito de Londrina. Depois, não se elegeu para mais nada.

João Elísio Ferraz de Campos
Vice de José Richa (1983-1987), também foi governador no final do mandato. Depois, se dedicou exclusivamente à carreira na iniciativa privada.

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Ary Queiroz
Vice de Alvaro Dias (1987-1991), não chegou a assumir em definitivo o governo. Depois, desapareceu da cena política local.

Mário Pereira
Vice de Roberto Requião (1991-1994), teve o auge de sua vida política quando substituiu o governador no final do mandato. Depois, nunca mais exerceu cargos públicos.

Emilia Belinati
Vice de Jaime Lerner nos dois mandatos (1995-2002), tinha sido deputada estadual anteriormente. Depois, chegou a disputar eleição para deputada federal em 2006, mas não se elegeu.

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Orlando Pessuti
Ficou sete anos e meio como vice de Roberto Requião (2003-2010), ficou nove meses como titular do governo. Depois, chegou a assumir cargos em conselhos públicos, mas não voltou a disputar mandatos.

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