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Um ano depois da aprovação do impeachment de Dilma na Câmara, o PT tem exata noção de qual foi o movimento que permitiu a queda da presidente. Foi a arrogância na contagem de votos quando o partido disputou a eleição interna contra Eduardo Cunha.

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Claro que Michel Temer tem razão no que disse este fim de semana: todo mundo sabe que Cunha só botou o impeachment para rodar depois de o PT se virar contra ele no Conselho de Ética. Mas se ele não estivesse lá, os petistas podiam deitar e rolar por mais quatro anos, sem risco algum.

O que melou tudo para Dilma e sua turma foi achar que Cunha era um blefe e que jamais levaria a presidência da Câmara. Até o momento da eleição, o PT achava que Arlindo Chinaglia, seu candidato, acabaria levando, nem que fosse no segundo turno. Cunha ganhou no primeiro turno.

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“Não tem dúvida de que houve um erro”, diz o presidente do PT no Paraná, Ênio Verri. “Não é um erro de uma pessoa só. O Arlindo errou. O Lula. Mas a Dilma era quem estava no comando, foi ela quem nomeou os articuladores da campanha”, afirma Verri.

Se Dilma fosse mais experiente ou estivesse mais bem assessorada, podia ter percebido Cunha comendo o baixo clero pela beirada e levando a eleição. Ele passou debaixo do radar inclusive do mitológico senso político de Lula. E um ano depois engoliu a presidente viva.

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