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Paul Krugman, colunista favorito deste blog, em seu artigo de hoje no New York Times mostra que as grandes empresas norte-americanas estão iradas com as reformas “à esquerda” de Obama.

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Como Krugman prova isso? Com números, publicados originalmente pelo Washington Post.

As doações das empresas para partidos cresceram bastante na direção dos republicanos. Ano passado, 53% do dinheiro que saiu dos caixas dos bancos para partidos foi para os republicanos. Neste ano, foram 63%.

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O aumento de 10 pontos é excepcional, diz Krugman, tendo em vista especialmente o gosto que, na tradição, os empresários têm por dar preferência ao partido do governo. No caso, os Democratas.

A origem da irritação com Obama, segundo Krugman, está em algumas políticas de Obama. O fim do período de cortes de impostos é importante. Mas outras medidas, como a reforma do sistema financeiro, também pesam.

A conclusão de Krugman é de que Obama deveria aproveitar o momento (até porque os eleitores democratas acham que o presidente anda sendo tímido demais nas reformas). E cita Roosevelt, o homem do New Deal.

“Roosevelt transformou a oposição das corporações numa medalha de honra: “O ódio deles é bem-vindo”, ele declarou. É hora de o presidente Obama achar o Roosevelt que há nele e fazer o mesmo.”

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