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O governador Beto Richa (PSDB) causou espanto na semana passada ao falar sobre a possível “insubordinação” dos PMs que viessem a se formar em cursos superiores. Foi uma declaração altamente infeliz, da qual ele mesmo parece arrependido.

São coisas da vida pública. O sujeito vai falando, deixa escapar algo que não tinha pensado direito na frente de um microfone e lá se vai a reputação dele água abaixo, diante de uma plateia de milhares de pessoas.

O blog recolheu dez das pérolas mais famosas de políticos paranaenses nos últimos anos. Só entrou uma de cada político, para não parecer pegação no pé de ninguém (apesar de que alguns produzem mais frases do gênero do que outros…).

Veja aí e aproveite o feriado:

Requião e as passeatas gay:

“A ação do governo não é só em defesa do interesse público. É da saúde da mulher também. Embora hoje o câncer de mama seja uma doença masculina também. Deve ser consequência dessas passeatas gay.”

Do então governador Roberto Requião, em outubro de 2009.

Richa e o diploma:

“Outra questão é de insubordinação também, uma pessoa com curso superior muitas vezes não aceita cumprir ordens de um oficial ou um superior, uma patente maior.”

Do atual governador Beto Richa, na semana passada.

Mario Celso e o calote do Atlético:

“O que vai acontecer? Eu te­­nho quase certeza. Se os clubes forem assumir esses financiamentos [para obras em estádios] não vão pagar coisa nenhuma.”

Do secretário da Copa, Mario Celso Cunha, em março deste ano, falando que o Atlético não precisará pagar nada do que está tomando do BNDES.

Jocelito e o caixa dois:

“Quem é que não tem caixa 2? Vamos ser sinceros aqui. Me conte alguém que não tem caixa 2?”

Do ex-deputado estadual Jocelito Canto em plenário, na Assembleia, em abril de 2010.

Algaci e o efeito “Roberto Jefferson”:

“Pelo jeito voce estava satisfeito com o resultado da CPI, e ficar sem saber a verdade do que estava acontecendo?”

Do vereador Algaci Tulio, na semana passada, no Twitter, sobre sua declaração de que comprava notas falsas para receber verba de publicidade da Câmara.

Dr. Rosinha e a ilusão coletiva:

“Não houve mensalão. Alguém acha que os deputados do PT recebiam para votar a favor do governo do próprio partido?”

Do Dr. Rosinha, deputado federal pelo PT, nesta semana.

Kfouri e a “atividade diferenciada”:

“Quem administra é a cúpula do tribunal, não é o povo, que não tem informação nenhuma sobre a administração e que não pode dizer se é caro ou se é barato. Se for atentar para o que o povo acha, não administra”.

Do presidente do TJ, Miguel Kfouri, em abril deste ano, na coluna Caixa Zero, da Gazeta do Povo.

Alvaro Dias pagando para trabalhar:

“Não recebo verba de indenização nem auxílio-moradia no Senado. E o que eu recebo, tirados os descontos, não paga os custos da função.”

Do senador Alvaro Dias, em 2010, depois de pedir R$ 1,6 milhão em retroativos de sua aposentadoria de ex-governador, afirmando que estava “pagando para trabalhar”.

Julião e o atestado falso:

“Alguém tem 1 atestado médico pra me emprestar? Quarta tem jogo do Furacão no campo do Malutrom e seu eu faltar no trampo, de novo, os cornetas de plantão […] vão me xaropear.”

Do vereador Julião Sobota, líder da Fanáticos, no Facebook, em março, pedindo um atestado médico falso. Depois, claro, disse que era brincadeira.

Anibelli e os velhos tempos:

“Escuta aqui, rapaz, aqui quem manda sou eu, não é você.”

Do ex-deputado Antonio Anibelli, em abril de 2010, a um estudante que fazia protesto na Assembleia Legislativa.

E você? Lembrou de mais alguma? Mande para o blog!

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