Bastou Beto Richa e Ricardo Barros se encontrarem no litoral durante o feriadão para todo tipo de história correr o estado. O mais comum foi ouvir que os dois teriam finalmente fechado um acordo que poria ordem nas eleições de 2018 aqui na província.
Ao que parece, não foi o caso. Barros continua assediando Beto. Sabe que cada vez tem menos tempo para convencer o governador a fazer o que ele precisa: para o ministro da Saúde, seria uma tragédia se Richa continuasse no governo depois de 7 de abril.
O mais provável, pelo que se especula, é que Barros esteja oferecendo condições, vendo até onde pode ir. Para que a mulher assuma o governo, poderia deixar que Richa mantivesse alguns secretários-chave. Ou que estabelecesse algumas cláusulas.
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Mas o grande problema continua sendo a falta de confiança que Beto tem na dupla Cida-Barros. E se os dois prometem tudo e entregam nada? E se Beto se mete na chapa deles, compra briga com Ratinho e quem se elege é o outro?
O tal acordo, pelo jeito, só sai às vésperas do prazo. Até lá, mais uns 50 dias de indecisão.
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