Não é só no Brasil que está sendo discutida a questão dos impostos para igrejas e instituições religiosas. Por aqui, o caso já foi levado ao Senado e há uma ação de uma associação de ateus pedindo que o país passe a tributar templos.
Nos Estados Unidos,a novidade é um falso pastor que anda descaradamente pedindo doações pela tevê para uma igreja que não existe. É uma brincadeira, na verdade, do apresentador John Oliver. Mas tem dado repercussão.
Oliver criou a Nossa Senhora da Perpétua Isenção e tem pedido doações via tevê. Agora, apareceu dizendo que recebeu “milhares de contribuições“. Claro, muita gente entrou na brincadeira – e um chegou a mandar um cheque de 65 bilhões de dólares.
Lá como aqui, há um certo desconforto de boa parte da população em relação à isenção tributária para as igrejas. Principalmente porque fica parecendo que há um favor e porque, sabe-se, há abusos importantes que são cometidos por meio dessa lei.
Mas os defensores da isenção dizem que ela é importante para garantir que não haja perseguição do governo às igrejas – ou, melhor dizendo, para que os governos não tenham como usar os impostos como ferramenta para perseguir igrejas.
Claro que há respostas possíveis, como a de determinar que o tributo seja fixo e igual para todas as igrejas (para não favorecer ninguém, por exemplo). Em todo caso, os indícios são de que a discussão está apenas começando.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Presidentes da Câmara e do Senado brasileiros são aliados dos censores
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião