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A divergência interna ficou clara já na assembleia da categoria, quando muitas pessoas votaram contra a proposta do comando de greve. Nem de longe houve unanimidade. Vários professores questionavam o projeto apresentado pelo governo e diziam que a greve precisava seguir até que se conseguisse zerar a inflação ainda neste ano.

Nas redes sociais, a discussão continuou. Na página da APP-Sindicato no Facebook, por exemplo, muitos professores reclamavam dos colegas e do sindicato. Alguns chegavam a dizer que iriam se desfiliar da APP.

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“Saio dessa greve desanimado, triste e sem motivação nenhuma pra seguir. Apanhamos por nada. Marchamos diariamente com gritos de ordem em troca de migalhas. Sentimento pior que esse não existe”, diz um professor.

“Decepcionada, me sentindo como um joguete nas mãos do governo e da APP”, diz outra.

“Tô muda com coração entristecido. Não resultou no que eu gostaria coletivamente, mas continuarei em greve no meu coração. Levantarei mil vezes, quem sabe um dia os alunos se recusem a entrar em sala nas condições que juntos estamos e manifestem alternando conosco. Será?”, pergunta uma terceira.

Muitos outros professores apoiaram a decisão e lembraram que a proposta de pôr fim à greve foi votada democraticamente. A APP diz que “a luta continua” e defendeu a decisão tomada. “A democracia é o respeito pela decisão da maioria. Que estejamos unidos, fortes e organizados para as lutas que vem pela frente!” diz um post oficial do sindicato.

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