A mídia nacional destaca nesta segunda um fato a que os paranaenses já nem dão bola, de tão acostumados que estão. Em reportagem no Estado de São Paulo, a jornalista Katna Baran relembra os “laços familiares” que dominam a cena política local.
Governadores que são filhos de ex-governadores. Candidatos ao governo que são irmãos de ex-governadores ou cônjuges de ex-ministros. Prefeitos que são filhos de ex-prefeitos. Por aqui, parece quase pré-requisito: para chegar a algum lugar, você tem que ter nascido na família certa.
Embora no estado o assunto já nem chame mais atenção, o jornalismo nacional nos lembra que isso não deveria ser assim tão comum. Ricardo Boechat, em seu programa na BandNews FM pela manhã, leu a matéria no ar, de tão inusitada parece a história.
Leia mais: Mortes de moradores de rua colocam FAS na berlinda
Pelas contas da repórter, por exemplo, aquilo que ela chama de “bancada dos herdeiros” ocupa praticamente um terço da Assembleia Legislativa: são 16 das 54 cadeiras. Bancada maior do que a de qualquer partido hoje no Legislativo.
Entrevistado, Requião Filho admitiu que o nome e o peso da família acabam sendo uma “vantagem indevida” na campanha desses candidatos. Já outros tentam dizer que não é bem assim. Para ler a reportagem completa clique aqui.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo