A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) denunciou da tribuna do Senado um e-mail enviado a ela em que se faziam ameaças contra ela e a sua família. Gleisi diz ter levado o caso à Delegacia de Crimes Cibernéticos de Curitiba.
Gleisi ligou o caso a uma manifestação que ocorreu no aeroporto de Curitiba, em que ela foi xingada. Na ocasião, Gleisi anunciou que iria processar as pessoas que a xingaram e acusaram de crimes.
A senadora leu o texto, segundo ela anônimo, que dizia o seguinte: “Essa vadia quadrilheira quer processar as pessoas de bem que se manifestaram contra ela? Então estamos organizando grupos para armar emboscadas para atracar tanto ela quanto seus familiares e amigos. Quero ver ela identificar e processar a gente. Com bandido e quadrilheiro temos que lidar dessa forma”, disse.
Na tribuna, a senadora mostrou duas fotos de participantes de movimentos pró-impeachment que, segundo ela, teriam sido identificadas nas manifestações contra ela: Eder Borges, do Movimento Brasil Livre; e Jofran Alves. Segundo ela, caso algo aconteça a ela ou aos parentes, são eles o primeiro a serem procurados.
Em entrevista ao blog, Eder Borges disse que jamais agrediu a senadora e que nem estava na manifestação do aeroporto. “É nosso direito nos manifestarmos, e vamos fazer isso, mas sem agressão”, disse. Sobre o vídeo em que dizia que eles iriam “infernizar” a vida dos petistas, Borges disse que isso não significa que haveria agressão. “De modo nenhum, nunca fizemos isso nem vamos fazer. Ela é uma mentirosa”, disse. Além disso, Borges negou a autoria do e-mail. E afirma que irá processar a senadora.
Em sua página no Facebook. Jofran também negou agressões. “Em 1 dia o PT me transformou no ‘ORGANIZADOR PELO LINCHAMENTO DA SEN.’ Recebi ofenças, (sic) agreções (sic) e até ameaça de morte (nas redes sociais, email e fone) por apenas registrar e compartilhar esse momento”, disse ele.
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