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Extraoficialmente, o governo do estado diz que acredita ter resolvido toda a pauta de reivindicações dos professores e imagina que não há motivo para que a greve prossiga. As negociações ocorreram durante toda a semana. Os professores agendaram a assembleia para discutir o fim da greve na quarta-feira.

Oficialmente, o governo não confirma que tenha entrado com o pedido de liminar. No entanto, duas pessoas ligadas ao Palácio Iguaçu confirmaram ao blog a existência da ação, sob a exigência de confidencialidade da fonte.

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Até o momento, o Tribunal de Justiça não analisou o pedido de liminar. Mesmo que a decisão não saia nesta sexta-feira, ela poderá sair durante o fim de semana, já que o tribunal sempre mantém desembargadores trabalhando em regime de plantão.

A greve dos professores já dura três semanas e foi deflagrada depois que o governo do estado atrasou o terço de férias da categoria. O movimento se acirrou depois que chegou à Assembleia um pacote de medidas de ajuste fiscal.

De início, o pacote tinha medidas que retiravam direitos dos professores. Depois de manifestantes ocuparem o plenário da Assembleia e fazerem quatro dias de protesto em frente à Assembleia, o governo recuou e retirou os projetos de pauta.

Nos últimos dias, a categoria negociou uma extensa pauta com o governo, que incluía o retorno ao antigo número de alunos por sala e a reabertura de turmas fechadas pelo governo. Alguns pontos, no entanto, ainda continuariam desagradando aos professores, principalmente na parte da reforma previdenciária imaginada pelo governo.

Em off, o governo diz temer que o comando de greve tenha perdido o controle da situação e crê que por via de votação em assembleia pode ser difícil encerrar o movimento.

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