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João Arruda. Foto: Lúcio Bernardo Junior/Ag. Câmara
João Arruda. Foto: Lúcio Bernardo Junior/Ag. Câmara| Foto:

João Arruda (MDB) começou a dizer por esses dias que era candidato ao governo, mas ninguém acreditou. Todo mundo sabia que a preferência de Roberto Requião (MDB), seu tio e dono do partido, era fazer uma coligação com Osmar Dias (PDT). Parecia que Arruda era só um balão de ensaio para pressionar o suposto aliado a tomar uma decisão logo.

Mas o caso é que Osmar desistiu de coligar e, de repente, a candidatura de Arruda passou a ser para valer. Os seus correligionários olharam em volta e não viram mais ninguém com a mão erguida. Sobrou ele, que vai para o sacrifício. Se bem que Arruda, por ingenuidade ou alguma premonição sem precedentes, diz que vai ganhar a eleição de outubro.

Veja trechos de uma entrevista concedida ao blog.

O sr. tem expectativa de conseguir aliados com uma candidatura de última hora?
Estamos conversando com alguns partidos. Mas é impressionante a força dos meus adversários. Um tem um grupo empresarial de relevância nacional. O outro tem a máquina do governo do estado na mão. Mas mesmo que o nosso partido tenha chapa pura, vamos para a disputa. Tenho uma vice que logo vou revelar, e podemos ter dois candidatos ao Senado.

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O sr. imagina que pode chegar até onde com a candidatura?
Você pode achar que eu sou louco, mas eu realmente acredito que posso ganhar a eleição. Até porque não entraria na disputa só para fazer número. A candidatura tem tido uma boa aceitação. Claro que não preparei a candidatura, não deu tempo. Mas acho que eu sou o candidato mais preparado para governar, modéstia à parte.

Em 2001 o sr. bateu o carro matando duas pessoas. Evidentemente isso será usado contra o sr. na eleição. Como o sr. lida com isso?
O que mais me entristece é o fato de o acidente ter ocorrido, não o uso que possam dar a ele. Tem coisas na vida que a gente queria voltar atrás, queria que não tivesse acontecido. Mas, infelizmente, aconteceu. Acho que se usarem isso, sorrateiramente, vai ser triste não só para mim, mas para outras pessoas também.

Dizem que o sr., caso fique sem mandato, iria trabalhar com seu sogro, Joel Malucelli. Faz sentido?
Não (risos). Eu não tenho nada com o grupo da minha mulher.

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