Foto: Miguel Schincariol/AFP.| Foto:

Um coletivo de jornalistas está fazendo um levantamento de todas as agressões que profissionais sofreram no país nestes últimos dias, ao cobrir a prisão do ex-presidente Lula. Foram pelo menos seis os repórteres que foram intimidados ou sofreram algum tipo de agressão física.

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As agressões partiram basicamente de militantes petistas ou de apoiadores de Lula que viam nos jornalistas inimigos de sua causa. Os repórteres foram acusados de conivência com o suposto “golpismo” dos veículos para os quais trabalham.

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Houve gente levando tapas, ameaças de que iam roubar equipamentos, intimidação. Pior foi a postura do sindicato paulista, que disse que a coisa toda é compreensível: que a postura dos veículos meio que justifica o pau nos profissionais – aqueles mesmos que pagam a estrutura sindical para que lhes defenda.

O sindicato paranaense já adotou postura semelhante quando a Gazeta do Povo foi atacada por manifestantes de esquerda, relativizando a agressão e pondo a culpa na vítima.

O grupo Jornalistas contra o Assédio pede que quem foi vítima mande todos os seus dados para jornalistascontraoassedio@gmail.com. O grupo se reúne nesta terça para debater quais serão as medidas tomadas.