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Há mais de um motivo para se comemorar a aprovação da Lei da Transparência e, nesta semana, sua sanção pelo governador Orlando Pessuti. O mais óvio é que, com mais acesso a informações, poderemos todos ajudar a evitar novos problemas de fraudes e desvios de dinheiro. E, se eles ocorrerem mesmo assim, será mais fácil descobri-los.

Mas, talvez mais importante do que isso, é ver que a pressão social resolve as coisas. Ou seja: havia um problema. Era grave. A imprensa fez sua parte e relatou. Havia duas possibilidades: deixar quieto e esperar que a Justiça ou o parlamento fizessem algo; ou ir à luta e exigir que algo mudasse.

Foi um caso raro para os nossos padrões. Mas o que aconteceu foi a exceção de lutarmos. Cerca de 100 mil assinaturas já apoiam o movimento O Paraná que Queremos (mais de 1% dos eleitores; mais do que a votação da maioria dos deputados). E muita gente foi às ruas.

A sociedade organizada também se mobilizou. E, com a OAB na frente, conseguiu transformar em realidade aquele velho chavão de que crise é igual a oportunidade. Sugeriu uma lei genial, que pode ser realmente útil no combate à corrupção.

Com tudo isso acontecendo e uma eleição em vista, os deputados foram obrigados a fazer a coisa certa e aprovar a lei.

Assim se faz política de verdade: não só esperando a votação chegar, de quatro em quatro anos, mas participando, dando palpite, cobrando leis efetivas e soluções práticas para os grandes problemas de nossa sociedade.

Ponto para o Paraná.

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