Os prefeitos da região metropolitana decidiram nesta quinta-feira, depois de seis anos, revogar a licitação do lixo. A escolha do consórcio que construiria uma usina de reciclagem e enterraria os dejetos das 21 cidades nunca foi consumada: as empresas travavam há anos uma guerra judicial interminável.
Com isso, a questão volta à estaca zero. Não se sabe onde o lixo de Curitiba e da região continuará sendo depositado. Por enquanto, será usado o aterro privado da Estre. Mas ele não aguentará por muito tempo, nem os cofres públicos deveriam ficar arcando com um gasto alto e desnecessário.
O próximo passo é escolher um novo formato e fazer nova licitação. Arlineu Ribas, secretário executivo do consórcio, deu a entender que o futuro será fazer vários pequenos aterros, ao invés de um grande. Mas não se sabe onde. Nem como.
Daqui a dois ou três anos é possível que haja uma solução. Antes disso, parece improvável. Lembrando sempre que a região produz 2,5 mil toneladas de resíduos sólidos por dia.
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