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Mesma candidata em foto do Facebook anexada ao processo.
Mesma candidata em foto do Facebook anexada ao processo.| Foto:

O Ministério Público Federal entrou com uma ação na Justiça para tentar impedir a posse de candidatos que, na opinião da procuradoria, não deveriam ter direito à cota racial no concurso do Itamaraty. São citados nominalmente oito casos de aprovados como cotistas e que estariam ocupando irregularmente as vagas destinadas a negros.

O concurso para o Instituto Rio Branco, que forma os diplomatas do país, é um dos mais concorridos do país. Passou recentemente a aceitar cotas raciais – mais do que na hora, aliás, já que a representação brasileira no exterior é nitidamente pouco representativa da diversidade do país.

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No processo seletivo, vários candidatos que tiveram sua inscrição como cotistas raciais rejeitada entraram com recursos. Pediram para ser reavaliados pela comissão que é encarregada de ver quem é e quem não é negro. O critério, no caso brasileiro, é decidido unicamente pela aparência.

A ideia das cotas é fazer com que o país tenha maiores oportunidades para quem, em função da história de discriminação racial do Brasil, em geral não tem acesso a esse tipo de vaga. Portanto, a conclusão é de que, para merecer o acesso pela cota, você tem de ser alguém que sofre preconceito pela cor da pele e traços raciais.

Segundo o Ministério Público,a comissão de avaliação parece ter usado critérios confusos para decidir quem poderia ser cotista, já que muitos candidatos não parecem negros.

Candidata cotista em foto do Instituto Rio Branco durante a entrevista.

Candidato cotista em foto do Instituto Rio Branco durante a entrevista.

Candidata cotista em foto do Instituto Rio Branco durante a entrevista.

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