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A reportagem não conseguiu acesso ao relatório porque, segundo a Secretaria da Fazenda, o documento só tem finalidades gerenciais. A recusa não faz sentido. A lei diz que há poucos casos para que um documento seja sigiloso: nenhum deles diz que o segredo incide sobre documentos puramente gerenciais (é preciso que haja risco para alguém, ou algum motivo igualmente grave).

Depois, quando o deputado Péricles de Mello (PT) pediu formalmente o documento na Assembleia Legislativa, o governo se saiu com essa: não achou a papelada. Ora, não é possível que se convoque um grupo de técnicos, desperdicem suas horas de trabalho, invista-se para construir um diagnóstico do restado e, depois, simplesmente, tudo suma.

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Fica parecendo aquela desculpa do aluno relapso que chega na aula sem ter feito a lição de casa. Questionado, diz que foi o cachorro que comeu o trabalho.