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Gustavo Fruet teve no caso do mensalão um dos pontos altos de sua passagem por Brasília. Como sub-relator da CPI dos Correios, ajudou a desvendar o crime que até hoje muita gente insiste em negar que existiu.

Ficou com fama de ser um dos representantes da ética, e isso lhe rendeu frutos. Foi o deputado federal mais votado do Paraná em 2006, chegou a ser candidato à presidência da Câmara, ganhou o direito de disputar o Senado e bateu na trave na tentativa de tirar o cargo de Roberto Requião.

Quem diria que agora, em 2012, o mensalão iria assombrar ninguém menos do que o próprio Fruet. Nos últimos dias, dois fatos fizeram convergir para as mesmas datas o apoio do PT a sua candidatura e o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal.

Segundo o presidente do tribunal, Carlos Ayres Britto, o mensalão será julgado entre junho e julho. Exatamente quando o PT estará confirmando em convenção o que ficou decidido neste fim de semana: que apoiará o neopedetista em sua campanha para a prefeitura de Curitiba.

Para os adversários, que tinham pouca munição contra Fruet até então, esse será um prato cheio. Resta ver se o ex-deputado convencerá os eleitores de que uma coisa era o mensalão e os petistas que o organizaram; e que outra coisa bem diferente é sua união com o mesmo partido agora, sete anos depois.

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