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O debate todo em torno do salário mínimo tem a ver com o momento econômico do país. Que, por um lado, é muito bom. E, por outro, é bastante preocupante. Até por ser bom.

O medo de dar um valor muito mais alto é por causa da Previdência. Como tem sido todos os dias, R$ 10 a mais no mínimo equivalem a R$ 3 bilhões de gastos para o governo.

Isso estoura o orçamento, por um lado, e por outro pessiona a inflação, diz o governo. É verdade.

E faz sentido porque a economia do país vai razoavelmente bem no que diz respeito a empregos. No momento, o Brasil tem taxa de 5,3% de desempregados. É perto do que se chama pleno emprego (a taxa para se considerar que há pleno emprego é de 4%).

Assim, há mais gente gastando, o que faz surgir o medo da inflação. Que aliás, já andou subindo (embora menos do que se faz parecer às vezes).

A medida responsável parece mesmo manter o salário no valor proposto pelo governo. Mas isso não quer dizer, nem de longe, que o governo está certo em tudo.

Até porque haveria espaço para pagar mais se o governo não fizesse más escolhas e não fosse esbanjador em outras áreas. A gastança do governo só se torna um possível peso para a inflação por ser sempre exagerada.

Ou seja: o país está começando a chegar naquele velho dilema que aflige qualquer economia moderna. A inflação limita o crescimento. E há que ficar procurtando o tênue limite entre inflação e recessão.

Tomara que o governo acerte a mão.

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