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Cobrar o dinheiro dado à Sociedade Evangélica Beneficente (SEB) é um bom passo do Ministério do Turismo. Foram R$ 3,1 milhões dados para fazer um curso de turismo que, na verdade, era bastante mal ajambrado.

Repórteres provaram que era possível tirar um “diploma” em minutos, via internet, sem ter assistido a uma aula sequer. Isso sem contar que a SEB não é especializada em turismo, e que recebeu o dinheiro provavelmente por ter ligações com o deputado André Zacharow, que fez a emenda ao orçamento.

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Mas não é tudo. Se acredita que houve mesmo irregularidades, o governo deve ir à Justiça. Até porque ao ouvir o “pedido” de devolução, a SEB fez o óbvio. Disse não.

O próximo passo, se o ministério realmente acredita que houve irregularidades, teria necessariamente o de pedir que os responsáveis sejam investigados. Isso inclui até mesmo o ministro da pasta na ocasião.

Afinal, se um funcionário público sabe de algo errado e não denuncia, está prevaricando. Então, das duas, uma. Ou houve irregularidade e é preciso ir até o final, ou não houve e não se faz nada.

Só pedir o dinheiro de volta, mesmo sendo com jeitinho, não vale.

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