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A perícia responsável por apontar se houve ou não superfaturamento na obra do Anexo do Palácio da Justiça, em Curitiba, vai durar 12 dias: começa em 7 de fevereiro e vai até o dia 18.

O conselheiro Walter Nunes, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), determinou em documento assinado nesta semana que o Tribunal de Justiça, responsável pela construção, deixa disponíveis a partir da próxima semana vários documentos para que os peritos possam fazer seu trabalho.

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O Anexo foi construído na gestão do presidente Oto Sponholz e entregue ao TJ em 2005. Logo em seguida, a Comissão de Obras do TJ apontou uma série de irregularidades, afirmando que a obra, de R$ 48 milhões, poderia ter sido erguida por R$ 20 milhões a menos.

O TJ contratou uma perícia da Universidade Federal do Paraná e acabou decidindo pelo arquivamento do caso. Dois desembargadores, porém, descontentes com a decisão, recorreram ao CNJ.

O conselheiro Walter Nunes afirmou que já tem tudo pronto para julgar o caso, faltando apenas a perícia. A única irregularidade já confirmada por ele diz respeito à contratação da empresa fiscalizadora, escolhida sem licitação.

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