Durante a campanha, Rafael Greca tinha um discurso diferente das medidas do pacotaço que pretende – e provavelmente irá – aprovar. O atual prefeito de Curitiba falava, é claro, da necessidade de um diagnóstico da gestão Fruet, caso fosse eleito. Em entrevista para o programa Band Cidade, em outubro de 2016, dizia que era preciso agir em prol de um grande trabalho de educação. E também em “manter o plano de cargos e salários das professoras”, que Fruet tinha “assinado mas não implantado”.
Em outra entrevista para a Rádio Banda B, em setembro de 2016, Greca disse: “Nunca vou deixar de apoiar a causa luminosa da educação”. O interessante aqui é que justamente os professores municipais são uma das categorias mais representativas contra as propostas.
Quatro itens do pacotaço proposto pela Prefeitura de Curitiba serão votados na próxima terça-feira (20) depois de uma semana de impasse. O adiamento foi resultado das manifestações dos servidores municipais que cercaram a Câmara na última terça (13). O entorno da Câmara já foi preparado para possíveis manifestações. Está cercado com grades e com policiamento reforçado. A votação encontra resistência junto aos servidores, pois os planos de carreiras e a regras da previdência serão alteradas.
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