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Na audiência de prestação de contas do município, Scatolin deu a entender que é favorável à construção do prédio. “Se a Câmara tem recursos p/ investir em uma nova sede, poderá ajudar a cidade, na medida que irá gerar empregos”, disse o secretário.

De acordo com ele, há uma tendência a achar que, em tempos de dificuldade financeira, deve-se optar por cortar os investimentos, para manter o pagamento da folha e do custeio em dia. Mas ele diz acreditar que é importante manter o investimento, e não cortá-lo. Disse que isso são medidas anticíclicas, que ajudam a economia a se recuperar em tempos de crise, com criação de empregos, por exemplo.

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A teoria das medidas anticíclicas é conhecida e, segundo a maioria dos economistas, faz sentido. Mas, por outro lado, isso não quer dizer que o prédio seja o melhor gasto, ou a melhor forma de gerar empregos. Ou seja: não elimina a discussão, caso se decida pelo investimento, sobre qual o melhor uso da verba: poderia ser usada para construir mais creches, por exemplo, já que milhares de famílias continuam sem vagas para seus filhos.

Scatolin disse que a própria prefeitura não quer desistir de investimentos, e que quer deixar o plano do metrô pronto, por exemplo, para quando a situação do poder público melhorar a cidade começar a pôr dinheiro na obra.